Política

Realçada a importância do Corredor do Lobito

O embaixador de Angola no Cairo, Egipto, Nelson Cosme, destacou, os importantes passos dados pelo país, a Zâmbia e a República Democrática do Congo (RDC) para a operacionalização do Corredor do Lobito.

25/03/2024  Última atualização 08H35
© Fotografia por: DR

Numa mensagem endereçada ao corpo diplomático e à comunidade angolana residente no Egipto, em alusão ao Dia da Libertação da África Austral, no âmbito da presidência da SADC pela República de Angola, o representante diplomático angolano naquele país africano referiu que o projecto vai permitir aos três países transportar metais usados para fabricar veículos eléctricos e turbinas eólicas das minas interiores para o Porto do Lobito, reduzindo o tempo de transporte, de semanas para dias.

Ainda assim, Nelson Cosme disse que o Corredor do Lobito vai permitir que os países desenvolvam, conjuntamente, regulamentos e sistemas de corredores harmonizados, para promover o desenvolvimento de infra-estruturas.

No discurso, o diplomata fez um histórico sobre a Libertação da África Austral, cujo ponto alto foi a conhecida "Batalha do Cuito Cuanavale” (ocorrida entre 15 de Novembro de 1987 e 23 de Março de 1988), na província do Cuando Cubango, onde se confrontaram, segundo ele, os Exércitos de Angola (ex-FAPLA), contra o exército sul-africano -, considerada a mais prolongada batalha que teve lugar no continente africano, desde a Segunda Guerra Mundial.

Durante a presidência rotativa da SADC, por Angola, assumida em Outubro de 2023, para o período 2023-2024, de acordo com o embaixador Nelson Cosme, o principal desígnio tem sido fazer da Comunidade uma região pacífica, inclusiva, competitiva e industrializada, o que passa pela implementação dos objectivos definidos, destinados a alcançar a valorização do capital humano, questões financeiras, paz e estabilidade.

Outra aposta, afirmou, destina-se à diversificação das fontes de financiamento e concretização dos projectos dos países da região, como declarou o Presidente da República, João Lourenço, aquando da assumpção da presidência da SADC, organização integrada por Angola, Botswana, Comores, República Democrática do Congo, e-Swatini, Lesotho, Madagáscar, Malawi, Maurícias, Moçambique, Namíbia, Seychelles, África do Sul, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabwe.

"Em suma, a República de Angola procurará garantir a execução dos principais objectivos da SADC, que consistem em alcançar o desenvolvimento económico, a paz e a segurança, o crescimento, reduzir a pobreza, elevar o nível e a qualidade de vida das populações da África Austral, e apoiar as camadas sociais desfavorecidas, por via da integração regional”, enfatizou.

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