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Programas de financiamento incentivam empreendedorismo feminino

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A existência de instrumentos e programas de financiamento a iniciativas empreendedoras da mulher, como o Fundo de Garantias de Crédito (FGC), destinados a colmatar a falta de garantias que as micro, pequenas e médias empresas apresentam no pedido de financiamento, assumindo o risco e assegurando o pagamento do crédito.

16/03/2024  Última atualização 16H45
© Fotografia por: Rafael Tati
De acordo com a Vice-Presidente da República, Esperança da Costa, que discursava na 1.ª Conferência Anual de Jovens Mulheres Empresárias de Angola, para o efeito, foram criados incentivos para micro e pequenos negócios com uma cobertura de garantia de 80% para projectos de até 10 milhões de kwanzas e para projectos de mulheres que tenham 60% da força de trabalho feminina, independentemente do valor de financiamento. 

A Vice-Presidente acrescentou que, no quadro das medidas e instrumentos de financiamento ao sector da economia real, nos últimos 6 anos foram financiados mais de 4 mil projectos, com um valor correspondente a cerca de um bilião e duzentos mil milhões de Kwanzas, ao abrigo dos instrumentos financeiros operacionalizados pelo PRODESI, nomeadamente: PAC, FADA, Linha do Deutsh Bank e o Projecto de Desenvolvimento da Agricultura Comercial (PDAC).

No que se refere ao Fomento do Empreendedorismo Digital, em 2023, o INAPEM impulsionou o surgimento da primeira Associação Angolana de Startups e Empreendedores Digitais, e decorre a elaboração de um Projecto de Lei para regular a atividade das Startups em Angola, o que terá impacto na melhoria da inserção dos jovens no ambiente de negócios, afirmou Esperança da Costa.

Esperança da Costa destacou ainda, no âmbito do fomento da actividade produtiva, com realce para a agricultura, a implementação do Projecto AgriPREI, destinado a  contribuir para os objectivos nacionais do Plano Nacional de Desenvolvimento 2023-2027, especificamente na sua Política de Apoio à Produção, através do Programa de Fomento da Indústria Transformadora. 

O grande desafio atual é substituir a importação de alimentos pela produção interna e pelo estímulo ao consumo de produtos locais, esclareceu Esperança da Costa.

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