O Presidente João Lourenço recebeu, sexta-feira, em audiência, em Lisboa, o ex-Primeiro-Ministro português, António Costa, que foi agradecer, pessoalmente, o Chefe de Estado angolano pela "excelente relação" que foram mantendo ao longo dos oito anos que esteve à frente do Governo.
Ao Jornal de Angola, o docente universitário e especialista em Governação e Políticas Públicas Daniel Tendo disse, ontem, que o país tem a “soberana oportunidade” de demonstrar a todo o continente e ao mundo o posicionamento diante dos grandes temas da agenda da paz e segurança em África.
O académico considerou que a presidência rotativa de Angola na UA, a partir de 2025, "é um feito singular” a nível da diplomacia e ocorre num período "vibrante e bastante actuante, em termos de resolução de conflitos”.
Com o capital político e económico que o país possui, segundo o especialista, África terá uma organização mais presente nos debates sobre os grandes temas do continente, destacando uma maior actuação em torno da resolução dos conflitos, os golpes inconstitucionais, a fome e a pobreza, a integração económica e modelos de exportação, as alterações climáticas, o terrorismo, as grandes endemias e epidemias.
"Em termos políticos, essa posição legitima Angola como uma potência regional, que tem contributos inequívocos para o continente africano e para o mundo”, realçou Daniel Tendo.
Novo paradigma social e político
De acordo com o membro do Comité de Referência Juvenil da UA, Osvaldo João, é importante que Angola, na qualidade de vice-presidente da organização continental, trabalhe para que não seja um país visto em questões de conflitos sociais e comece a olhar para o novo paradigma sociopolítico.
"Se
Angola optar por este mecanismo, estaríamos a trabalhar em prol de todos, fazer
uma governação participativa, em que a população tenha voz e privilégio de
poder dar a entender as reais necessidades da juventude e do povo, para os
interesses do país”, sublinhou Osvaldo João. O especialista defende que Angola
trabalhe como um exemplo para as instituições angolanas e africanas, em
questões de governação, paz e segurança. Osvaldo João apelou, por isso, ao
Executivo a olhar para a nomeação como um destaque, pois vai salvaguardar os
interesses dos angolanos, bem como mostrar ao mundo que ganhou a confiança da
União Africana.
Participação activa nas decisões administrativas
Já a especialista e membro da 4ª Assembleia Geral Permanente do Conselho Económico Social e Cultural da União Africana (ECOSOCC), Zinga Suama, apontou que a eleição de Angola à vice-presidência da União Africana oferece a oportunidade de o país participar activamente das decisões administrativas e políticas da organização.
Relativamente às decisões administrativas, explicou, uma das responsabilidades da vice-presidência é garantir um funcionamento eficaz e eficiente dentro da Comissão da UA.
"Estou confiante que esta eleição trará benefícios para os cidadãos angolanos, pois lidando com processos administrativos, Angola estará directamente inteirada com os processos de recrutamento e selecção de candidatos dentro da Comissão da União Africana”, destacou.
Quanto
às decisões políticas, Zinga Suama frisou que Angola tem a oportunidade de
participar das resoluções do continente como vice-presidente, colocando-se numa
posição de liderança e influência.
Seja o primeiro a comentar esta notícia!
Faça login para introduzir o seu comentário.
LoginO ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, apelou, sexta-feira, na cidade do Huambo, aos jovens líderes a agregarem valores e ideias inovadoras para que a Nação consiga concretizar a missão constitucional e o desígnio nacional de alcançar os melhores resultados na estratégia de Governação Local.
O embaixador de Angola no Quénia, Sianga Abílio, que se encontra em Ottawa a participar nas negociações sobre o banimento de plásticos, foi convidado, esta sexta-feira, pelo chefe da Missão Diplomática de Portugal no Canadá, António Leão Rocha, para a recepção comemorativa dos 50 anos da Revolução dos Cravos, que se assinalou a 25 de Abril.
Pelo menos 21 pessoas morreram na sequência de um naufrágio que ocorreu no Rio Lufira, na zona sudeste da República Democrática do Congo (RDC), tendo 11 dos passageiros conseguido salvar-se, noticia hoje a agência espanhola EFE.
O Festival Internacional de Jazz, agendado para decorrer de 30 deste mês a 1 de Maio, na Baía de Luanda, tem já confirmada a participação de 40 músicos, entre nacionais e estrangeiros, e o regresso da exposição de artes visuais com obras de 23 artistas plásticos, anunciou, sexta-feira, em conferência de imprensa, no Centro de Imprensa da Presidência da República, CIPRA, o porta-voz da Bienal de Luanda, Neto Júnior.
A judoca angolana Maria Niangi, da categoria dos -70 kg, consegui o passe de acesso aos Jogos Olímpicos de Verão, Paris'2024, ao conquistar, sexta-feira, a medalha de ouro no Campeonato Africano de Judo que decorre na Argélia.
A representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em Angola, Denise António, destacou, sexta-feira, em Luanda, a importância do Governo angolano criar um ambiente propício para a atracção de mais investidores no domínio das energias renováveis.
O artista plástico, João Cassanda, com a obra “Mumuíla Feliz”, e o escultor Virgílio Pinheiro, com a escultura “Piéta Angolana”, são os vencedores da 17.ª edição do Grande Prémio ENSA-Arte 2024, tendo arrebatado uma estatueta e um cheque no valor de seis milhões de kwanzas.
Nascido Francis Nwia-Kofi Ngonloma, no dia 21 de Setembro de 1909 ou 1912, como atestam alguns documentos, o pan-africanista, primeiro Primeiro-Ministro e, igualmente, primeiro Presidente do Ghana, mudou a sua identidade para Nkwame Nkrumah, em 1945, com alguma controvérsia envolvendo o ano de nascimento e o nome adoptado.