O ministro das Relações Exteriores, Téte António, vai visitar, sábado, a partir das 11h30 o Pólo de Desenvolvimento Industrial de Viana, em Luanda.
O governo já investiu 350 milhões de dólares na construção de centrais hidroeléctricas, nos últimos cinco anos, revelou, esta sexta-feira, no município da Matala, província da Huíla, o ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges.
Os altos preços dos materiais de construção civil praticados no mercado informal e centros comerciais da cidade do Lubango, na província da Huíla, estão a travar as iniciativas individuais para a edificação da casa própria, sobretudo dos jovens.
Num comércio dominado por comerciantes expatriados, sobretudo eritreus, mauritanianos, vietnamitas e chineses, os preços do cimento e o varão de aço custam os "olhos" da cara.
Nas lojas de venda desses materiais o Jornal de Angola apurou que um saco de cimento custa entre 4.600 e 4.800 kwanzas, um varão de 10 milímetros é comercializado a 4.200, enquanto o saco de cimento-cola, de 20 quilos, está a 1.700 kwanzas.
A chapa de zinco de canal grande, de seis metros de comprimento, de qualidade média, está a ser comercializada a 17.000 kwanzas, uma caixa de mosaico de quatro peças sai a 12.500, uma sanita completa custa 68.000, enquanto a simples fica nos 25.000 kwanzas.
Quanto aos inertes, uma carrada de areia de aproximadamente 20 metros cúbicos está a ser vendida agora a 75.000, contra os 65.000 kwanzas de há duas semanas, uma subida que os vendedores justificam com a actualização do preço do combustível, com realce ao gasóleo. O preço da carrada de areia aplica-se também ao da pedra. Um bloco de cimento de 12 é comercializado a 200 kwanzas nas fábricas.
Sonho da "Casa própria”
De acordo com Armindo Domingos, negociante no Mutundo, principal mercado informal do Lubango, o seu sonho de ter casa própria, que já vem de há dois anos, está cada vez mais longe com os actuais preços dos materiais de construção.
Conta que há mais de um ano que não consegue dar avanço na sua obra, que ficou pelos alicerces, numa planta que previa dois quartos e uma sala.
"Depois dos custos com os materiais, temos que acrescer a mão-de-obra que começa logo desde o alicerce, que somados fica quase impensável construir casa própria ”, sustentou Armindo Domingos, para quem ficaria em conta receber uma casa num dos projecto social para pagar em prestações. Para Mariano Pacheco, 34 anos, professor em dois colégios privados, construir uma casa constitui um enorme desafio. As dificuldades começam com a compra de um terreno, cujos preços, nas zonas urbanas, são elevados, obrigando o recurso ao crédito bancário para a aquisição.
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