Diz-se que constitui um gesto de fraqueza o exercício de se queixar aos entes e e organizações estrangeiros sobre os problemas da nossa terra, para depois receber como resposta a exortação óbvia segundo a qual “as soluções devem ser encontradas entre vós mesmos”, da mesma maneira como as sucessivas iniciativas externas para acabar com a guerra se comprovaram ineficazes.
Numa tarde de reflexão, enquanto observava casais passeando pela praça ensolarada, perguntei-me sobre o que realmente sustenta um casamento ao longo dos anos. Entre o amor e o conhecimento, qual seria o alicerce mais forte para manter duas pessoas unidas?
O amor, na sua essência mais pura, é frequentemente celebrado como o principal ingrediente de um casamento feliz. Ele é visto como um fogo ardente que aquece os corações e ilumina o caminho a dois. O amor é o motivo pelo qual as pessoas decidem unir suas vidas, partilhar seus sonhos e enfrentar juntas os desafios que surgem. No entanto, o amor sozinho pode ser como uma chama exposta ao vento; forte, sim, mas também vulnerável e em constante necessidade de protecção e renovação. O amor faz perder pensamento racional, torna a pessoa cega.
Por outro lado, o conhecimento, embora menos romântico, é igualmente vital. Não me refiro apenas ao conhecimento académico ou profissional, mas ao profundo entendimento que um tem do outro. Conhecer verdadeiramente o parceiro envolve entender os seus medos, as suas alegrias, as suas expectativas e até as suas desilusões. Esse tipo de conhecimento permite que cada um antecipe as necessidades do outro, evite conflitos desnecessários e, mais importante, cresça junto com o seu parceiro.
Os casamentos, a meu ver, são mais frequentemente desfeitos pela falta de conhecimento do que pela falta de amor. Muitos relacionamentos terminam não porque o amor desapareceu, mas porque os parceiros deixaram de se entender, de evoluir juntos e de se adaptar às mudanças inerentes a cada indivíduo.
Então, se me perguntassem o que realmente mantém um casamento, eu diria que é uma combinação equilibrada de ambos: amor e conhecimento. O amor sem conhecimento pode ser cego, e o conhecimento sem amor pode ser frio. Juntos, eles formam a estrutura duradoura sobre a qual um casamento pode prosperar, superar desafios e, mais do que tudo, permitir que cada um seja verdadeiramente visto e amado.
Num casamento, portanto, é essencial investir tanto no cultivo do amor quanto no aprofundamento do conhecimento mútuo. E talvez, ao fazer ambos, possamos descobrir que não se trata de escolher entre um ou outro, mas de permitir que cada um alimente e fortaleça o outro, garantindo assim uma união duradoura e plena.
9/5/2024
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