Sociedade

Município de Talatona: Cidadãos presos por roubo de 55 placas electrónicas

André da Costa|

Jornalista

Um total de quatro supostos criminosos, com idades compreendidas entre 21 e 24 anos, foram detidos, há dias, pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC), em Luanda, acusados do roubo de 55 placas electrónicas de viaturas diversas, em vários bairros do município de Talatona. As placas tinham sido roubadas em várias viaturas estacionadas em zonas diversas com a finalidade de serem vendidas a quem precisasse.

13/05/2024  Última atualização 08H41
© Fotografia por: DR

O porta-voz do SIC-Luanda, superintendente-chefe Fernando de Carvalho explicou que os acusados foram detidos no dia 23 do mês de Abril, por volta das duas horas da madrugada, na via pública, quando roubavam uma placa electrónica de uma viatura, em que foi lesado um cidadão nacional funcionário público.

Para o cometimento deste crime, disse, os marginais, munidos de uma pistola, concentraram-se à meia noite no bairro dos Coqueiros, Distrito Urbano da Ingombota, na residência de um dos comparsas, e apanharam um táxi personalizado até ao Morro Bento, onde surpreenderam o lesado, que estava com a família no carro, parado defronte à sua residência. Às vítimas, sob ameaça de morte, os marginais ataram os membros superiores e subtraíram cinco telemóveis, dois relógios e desmontaram a placa electrónica da viatura e logo a seguir puseram-se em fuga.

Fernando de Carvalho disse que os acusados são reincidentes nestas práticas criminais, porquanto já cumpriram penas de prisão nos estabelecimentos prisionais de Viana e Calomboloca, em Catete, tendo sido soltos muito recentemente. As acções investigativas realizadas permitiram apreender uma arma de fogo do tipo pistola "Jericho" com o respectivo carregador, 55 placas electrónicas de viaturas diversas, dois relógios de marca Watch e cinco telemóveis de marcas diversas.   

Os suspeitos foram presentes ao Ministério Público e ao juiz de garantias que, pela gravidade do caso, aplicou a medida de coação mais gravosa, prisão preventiva.

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