A governante fez este pronunciamento na abertura do 2º Curso de Defesa e Segurança Nacional na Perspectiva do Género, realizado na Sala de Conferências 28 de Agosto, no Quartel General do Comando do Exército (ex-RI20).

 Dalva Ringote Allen referiu que a participação das mulheres nas diferentes esferas da Defesa e Segurança foi sempre privilegiada ao longo da História Contemporânea do país, tendo destacado o papel nos processos de Libertação Nacional, Independência da Namíbia e dos povos da África Austral.

 A realização do curso, a decorrer até 28 deste mês, segundo a ministra de Estado, cumpre com um dos objectivos do Plano de Desenvolvimento Nacional 2023-2027, em matéria de formação, no quadro da modernização permanente das Forças Armadas Angolanas, "com destaque no domínio da Biotecnologia, Nanotecnologia e Tecnologia de Informação”.

"Angola é um país de vocação pacífica que privilegia a resolução dos conflitos pela via política e diplomática, fazendo da paz e da convivência harmoniosa entre os povos a base para o desenvolvimento económico e social e de competitividade entre as nações”, frisou Dalva Ringote Allen.

 
Participação nos órgãos do Estado

Ao dar as boas-vindas aos participantes, o ministro da Defesa Nacional, Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, João Ernesto dos Santos "Liberdade”, disse que a participação das mulheres nas actividades do Governo presume a sensibilização dos agentes do Estado e da sociedade civil sobre a Resolução 1325 do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

João Ernesto dos Santos "Liberdade” disse que espera que a formação corresponda ao objectivo 4 do Plano Nacional de Acção para a Implementação da Resolução 1325, voltado no "aprofundar e difundir o conhecimento sobre a temática Mulher, Paz e Segurança, incluindo a Formação e Sensibilização de Entidades Decisórias e Opinião Pública”.