O Congresso, que está a ser promovido pelos Governos de Angola e do Brasil, em parceria com o Secretariado Executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (SECPLP), começa, oficialmente, apenas amanhã, às 9 horas, na Escola Nacional de Administração de Políticas Públicas, em Luanda, com os cumprimentos de boas-vindas às delegações participantes pela ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta.

A bastonária da Ordem dos Médicos de Angola e coordenadora do Banco de Leite Humano no país, Elisa Gaspar, explicou que o Congresso vai ser realizado em formato híbrido, com transmissão ao vivo no YouTube.

Elisa Gaspar afirmou ainda que o Congresso vai estar disponível em francês, espanhol e inglês, permitindo a participação virtual de países fora da comunidade lusófona, por se tratar de uma oportunidade única para a troca de experiências sobre bancos de leite humano. "É uma forma de mostrar a experiência de Angola nesta área a outros países”, realçou.

O encontro alargado, continuou, vai reunir, também, doadoras de leite humano de vários países. A ideia, realçou, é que o banco de leite humano seja uma estratégia de segurança alimentar e nutricional para os recém-nascidos em situação de risco.

Os bancos de leite humano, destacou, são iniciativas estratégicas para promover, proteger e apoiar o aleitamento materno, envolvendo a colecta, processamento e distribuição de leite para bebés prematuros ou de baixo peso que não podem ser alimentados pelas mães, além de oferecer suporte e orientação aos cuidados a ter durante o aleitamento materno.