O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou hoje à "solidariedade global" para que os cerca de 43,5 milhões de refugiados possam "reconstruir as suas vidas com dignidade", recordando o "número recorde" de pessoas forçadas a abandonar as suas casas.
O Presidente da República Democrática do Congo (RDC), Félix Tshisekedi, nomeou, nesta terça-feira, Judith Suminwa Tuluka como nova Primeira-Ministra, após ter sido ministra do Planeamento, sucedendo a Jean-Michel Sama Lukonde, no cargo que ocupava desde Fevereiro de 2021.
A nomeação surge no mesmo dia em que o chefe da missão da ONU alertou para uma expansão militar "sem precedentes” do grupo rebelde Movimento 23 de Março (M23) no Leste da RDC, o que agravou a situação humanitária. "Desde as eleições [gerais de Dezembro passado], o M23 expandiu o seu domínio territorial de uma forma sem precedentes, causando uma situação humanitária ainda mais grave e aumentando, substancialmente, o número de deslocados”, disse Bintou Keita ao Conselho de Segurança da ONU, citado por meios de comunicação congoleses.
Keita, que é também o representante especial do Secretário-Geral da ONU na RDC, apelou à retirada de "todas as forças estrangeiras que operam ilegalmente” em território congolês e ao desarmamento dos grupos rebeldes. O M23 reactivou os combates a 1 de Outubro de 2023, após meses de relativa acalmia. Desde então, avançou em várias frentes até atingir uma posição a cerca de 20 quilómetros de Goma, que ocupou durante dez dias em 2012, antes de se retirar sob pressão da comunidade internacional.
Os rebeldes tomaram o controlo das estradas que ligam o resto do país a esta cidade estratégica com mais de um milhão de habitantes e onde se encontram numerosas organizações não governamentais internacionais e instituições da ONU.
Os combates deixaram mais de um milhão de pessoas deslocadas internamente e provocaram graves tensões entre a RDC e o Ruanda, devido à alegada colaboração com o grupo M23, mas as autoridades ruandesas sempre negaram. Por sua vez, o Ruanda e o M23 acusam o exército congolês de colaborar com as Forças Democráticas para a Libertação do Ruanda (FDLR), fundadas em 2000 por líderes do genocídio de 1994, e com hutus exilados na RDC para recuperar o poder político no seu país.
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