O homem possui por natureza a propensão de pensar e agir de forma racional na qualidade de ser portador de inteligência, de se comunicar através da linguagem e realizar-se com os outros num espírito de interdependência e respeito mútuo. Porque é sociável, cujos pressupostos ajudam-no a tornar possível o saber ser e estar no mundo, bem como no alcance do seu fim último que é “a felicidade ou o bem comum”, conforme defendia Aristóteles na Antiguidade.
Apesar da Divisão Político-Administrativa (DPA) ter sido aprovada em nome de uma aproximação dos serviços públicos aos cidadãos, a imposição democrática da vontade da maioria parlamentar pode ser também o aprofundamento de um distanciamento entre o partido no poder e os cidadãos.
A idosa na foto é a minha mana Maluvu-a-Kyoko ou Rosária Albano. Calculadamente, deve ter 80 ou mais uns anitos. Porém, diz que “se eu (narrador) tenho 50, ela não pode ter menos de 250 anos” e justifica que me viu a nascer quando ela já era mãe de uma kalumba.
Quando no dia 22 de Novembro de 2018 ao longo de uma conferência de imprensa conjunta com o Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém, Lisboa, o Presidente João Lourenço usou a palavra marimbondo para denominar todos aqueles que defraudaram o erário, não imaginava que esse lexema teria um grande sucesso no falar corrente dos angolanos, pois a partir daí a palavra entrou facilmente no vocabulário da comunidade linguística que a aceitou e adoptou e, naturalmente, nesse mesmo contexto em que o Presidente a usou.
Na sua adorável voz familiar, e que quase sempre traduzia ordens e alertas, o Passarão comunicou-nos nas alturas que iríamos voar sete horas até Munique e Berlim. De imediato, batemos palmas ao Sete, supondo que lhe estava a ser feita uma homenagem pelas repercussões do show e façanhas em Sete Rios, depois do sucesso e despedida em Lisboa, Porto e Coimbra.
A natureza, na sua vastidão, opera segundo leis imutáveis e profundas, que regem o curso dos rios, o crescimento das árvores, e o nascer do sol. Entre essas leis, uma das mais sublimes é a Lei da Obediência. Esta não é uma obediência cega ou servil, mas antes uma harmoniosa submissão às regras que regem o universo, um alinhamento com o fluxo natural da vida, que quando respeitado, conduz inevitavelmente à prosperidade.
No contexto geopolítico da Afro-Eurásia, a possibilidade de diálogo inter-filosófico entre as diferentes comunidades académicas evidencia-se através de múltipas ilustrações. Por exemplo, na última conversa destacamos a recepção do filósofo alemão Martin Heidegger, quer em África, quer na Rússia. Manifestamos, igualmente, o interesse de compreender o sentido do que quereria dizer o filósofo russo Alexander Duguin, quando a propósito do lugar de África, escrevia o seguinte: “A libertação da herança pós-colonial de África só é possível através da integração numa única civilização estratégica que seja amiga do mundo árabe e orientada para uma Europa unida, que será a líder da zona meridiana euro-africana”. Poderá Duguin ser considerado suficientemente representativo da geopolítica e do pensamento filosófico russo, neste dealbar do século XXI?
Os serviços públicos são encarados como uma estratégia que garante a sustentabilidade e a qualidade de vida das populações. O que obriga a criação de uma cultura de excelência na inovação, nos incentivos e devem ser flexíveis ao tamanho da exigência.
Humanizar um ambiente de trabalho significa agir no sentido de que as pessoas que fazem parte dele sejam tratadas com dignidade. Elas precisam ser consideradas por seres humanos e não máquinas de produzir. Ambientes humanizados produzem um clima organizacional positivo, com sensação de bem-estar e qualidade de vida.
A nova Divisão Político-Adiministrativa (DPA) foi um dos assuntos que dominou os noticiários da semana que ontem terminou. O Parlamento aprovou, em definitivo, na última quarta-feira, a lei referente à matéria, cuja proposta, de iniciativa legislativa do Executivo, deu entrada na “Casa das Leis” em Janeiro deste ano.
Consta que, para o Ano Académico 2024-2025, as instituições de Ensino Superior públicas receberam mais de 12 mil candidaturas, mediante o processo que envolveu pagamento de uma taxa de cinco mil kwanzas por cada curso.