Regiões

Huambo: Mais de 300 supostos marginais foram detidos

Marcelino Wambo | Huambo

Jornalista

Polícia Nacional realizou, na última semana,várias micro-operações, que resultaram na detenção de cerca de 300 indíviduos, acusados de envolvimento em crimes diversos, informou o director do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa da Delegação do Ministério do Interior.

18/03/2024  Última atualização 08H07
Superintendente-chefe Martinho Kavita explicou que as acções operativas continuam © Fotografia por: Joaquim Armando | Edições Novembro
O superintendente-chefe Martinho Kavita disse que as micro-operações foram realizadas maioritariamente nos municípios do Huambo, Caála, Bailundo, Londuimbali, Tchicala-Tcholoanga, Katchiungo e Mungo, no intuito de devolver o sentimento de segurança aos cidadãos.

O oficial superior da corporação adiantou que os detidos são acusados de cometerem crimes de homicídios, destruição de bens públicos, agressão sexual a menores, tráfico de armas, drogas e outros crimes que inquietam a corporação.

Martinho Kavita explicou à comunicação social que a rede de assaltantes foi desmantelada, através de denúncias de cidadãos, uma atitude que tem facilitado o trabalho dos efectivos no reforço da segurança pública nas comunidades.

O director salientou que, na altura da detenção, alguns implicados tinham em sua posse três viaturas, 16 armas de fogo, telemóveis de várias marcas, 13 pedras de diamantes, três gramas de ouro e uma quantidade em dinheiro acima de dois milhões de kwanzas e quatro mil e 820 rands, moeda sul-africana.

Durante a operação, foram ainda recuperados 67 fusíveis retirados das cabines eléctricas, 20 metros de cabos de baixa tensão, 10 motorizadas e nove placas solares.

O director do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa da Delegação Provincial do Ministério do Interior disse que o uso de armas de fogo durante os assaltos em residências e na via publica, nos vários bairros da cidade do Huambo, tem inquietado a Polícia Nacional, uma vez que as acções cometidas acabam por criar um sentimento de insegurança aos cidadãos.

O superintendente-chefe Martinho Kavita aconselhou as populações no sentido de continuarem a colaborar com as autoridades policiais, sempre que se sentirem ameaçadas ou em situação de alteração da segurança pública.

Comentários

Seja o primeiro a comentar esta notícia!

Comente

Faça login para introduzir o seu comentário.

Login

Regiões