Economia

Falta de mais informações retrai adesão ao Seguro

Waldina de Lassalete

Jornalista

A taxa de penetração dos seguros no país continua a registar números abaixo de 1,0 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), segundo dados mais recentes da Agência Angolana de Regulação e Supervisão de Seguros (ARSEG).

22/03/2024  Última atualização 08H19
Taxa de penetração © Fotografia por: DR
Pelo facto, dois especialistas em seguros ouvidos pelo Jornal de Angola indicam os caminhos para reverter o quadro desafiador.

Júlio Matias destacou a importância de as seguradoras adoptarem uma abordagem sustentável na oferta de apólices de seguro. Matias ressaltou, ainda, a necessidade de desenvolver produtos que atendam à procura dos segurados.

Embora a taxa de penetração de seguros em Angola, ainda, seja inferior a 1,0 por cento, Júlio Matias acredita que as medidas mencionadas podem contribuir para aumentar este percentual.

Segundo o especialista, "seria desejável que essa taxa se situasse entre 3,0 e 4,0 por cento, considerando as mudanças observadas nos diversos sectores da sociedade.

Outra questão muito fácil de resolver, na opinião de Júlio Matias, e que poderá também ajudar num futuro próximo o cidadão mais desperto sobre o assunto, é "a implementação do ensino dos seguros e fundo de pensões, bem como a inclusão em alguns currículos académicos”.

Este argumento  é também defendido por Pascoal Diogo, técnico de seguros, que acredita  que só se vai aumentar a contribuição das seguradoras no PIB com o aumento das  produções dos Prémios Brutos Emitidos (PBE), dos produtos do ramo vida e não vida. Com este procedimento, na opinião de Pascoal Diogo, o Estado angolano ganha  mais impostos  e, com isso,  haverá uma boa representação numérica dos seguros.

"As actividades desempenhadas pelo mercado de seguros possibilitam o crescimento económico, ao gerenciar os riscos de maneira mais eficiente”, afirmou o especialista Pascoal Diogo.

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