Em Angola, como em muitos países do mundo, o 1º de Maio é feriado nacional e costuma ser celebrado com marchas e comícios, em que se fazem discursos reivindicativos de direitos dos trabalhadores. Não é uma data qualquer.
Hoje, a nossa Nação e, particularmente, a comunidade jurídica assinala um ano da entrada em funções dos juízes de garantias, magistrado com dignidade constitucional que, entre nós, passou desde 2 de Maio de 2023 a ter a responsabilidade de salvaguardar os direitos individuais de qualquer pessoa alvo de investigação por um suposto acto criminal derivado da sua conduta.
O problema da instabilidade no Leste da República Democrática do Congo (RDC) deixou de ser um desafio, unicamente, das autoridades congolesas para se transformar num repto regional, a julgar pelos últimos desenvolvimentos que a região vive.
Estão mais do que provadas as interferências, completamente condenáveis, do Rwanda, inclusive avançadas pelas Nações Unidas, tal como sucedeu, recentemente, com o inusitado ataque contra um drone de observação da equipa da ONU por um míssil disparado por elementos das Forças Armadas do Rwanda.
Mais do que desdobramento das tropas da SADC para efeitos do "peace enforcement”, depois de gorada a observância dos pontos constantes das várias iniciativas, entre elas o Roteiro de Luanda, os entendimentos de Nairobi, apenas para mencionar estas diligências, por vias das quais se abriu uma janela de oportunidade para que os M23 se sujeitassem aos processos de aquartelamento, desarmamento e reintegração, alguma acção enérgica é necessária.
Neste momento de guerra, em que as milícias do M23 ameaçam, inclusive a tomada da capital do Kivu Norte, Goma, a solução por uma resposta enérgica, com meios militares que suplantem em quantidade e qualidade os artefactos usados pelos rebeldes.
Claramente, os rebeldes do M23, apoiados pelo Rwanda, parecem iludidos pela aparente vantagem militar, razão pela qual "pressionam” militarmente para alcançar alguns objectivos, entre os quais "forçar” negociações com as autoridades congolesas.
Enquanto existir o aparente desequilíbrio no terreno e se o dispositivo militar regional, que vai em auxílio das Forças Armadas da RDC, não for capaz de alterar o curso dos acontecimentos no Leste, a chantagem, as matanças, destruição de bens e deslocações vão passar a ser o dia-a-dia das populações daquela parte significativa do território congolês.
Precisamos todos de estabilidade regional e, como este desiderato não tem um preço a medir, todos os esforços são válidos para que a rebelião armada no Leste da RDC não perpetue um problema que possa ser erradicado agora, com todos os meios possíveis à disposição das forças que agora vão ser desdobradas naquele país.
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LoginTrinta e dois anos depois do estabelecimento das relações diplomáticas, Angola e Coreia do Sul voltam, como que a ser desafiadas não apenas a dar prova da excelência dos laços, por via do reforço das ligações já existentes, mas também a descobrir novas áreas de interesse comum.
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A vandalização de bens públicos tomou contornos alarmantes. Quase todas as semanas, são reportados casos do género.Bens ou infra-estruturas que consumiram avultadas somas em dinheiro para serem construídos, são destruídos, quer para a busca fácil de dinheiro, quer por pura maldade. Os sectores da Energia e Águas, Transportes, Telecomunicações, Saúde e Educação têm sido os principais alvos.
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