No dia 19 de Setembro, na residência do Secretário-Geral da Organização dos Estados de África, Caraíbas e Pacífico (OEACP), Dr. Georges Rebelo Pinto Chikoti, em Bruxelas, reuniu-se uma distinta assembleia de cônjuges diplomáticos, sob os auspícios da Associação de Mulheres da Ásia-Pacífico e do Grupo de Cônjuges Diplomáticos na Bélgica.
Sou actor de teatro há mais de 20 anos, mestre em Educação Pré-Escolar pelo ISCED/Sumbe, com pesquisa sobre o Teatro infantil em Angola: História; Memórias e Acção Educadora. Graças à academia, passei de actor a estudioso do Teatro. Não tinha muita noção do valor desta arte, teatro na educação das crianças.
Hoje, celebra-se em todo o mundo o Dia Mundial da Água, uma efeméride que, entre outros objectivos, visa fomentar à consciencialização sobre o uso sustentável do líquido precioso, o pagamento regular das contas, a colaboração com as autoridades na denúncia de más práticas e a ajuda na melhoria dos serviços.
Em Angola, o acesso à água potável é ainda um desafio, tal como considerou a directora nacional das Águas, Elisa Ramos, em entrevista ao Jornal de Angola, quando disse que "o acesso alargado à água potável em Angola, infelizmente, ainda é um longo caminho a percorrer. Neste quesito, uma das grandes preocupações é com as zonas com maior concentração de pessoas, falamos do casco urbano. Temos sob nossa responsabilidade o abastecimento de água, isso a nível das sedes provinciais e municipais”.
É verdade que há um grande esforço das autoridades angolanas no sentido de aumentar o nível de acesso à água, com inúmeros investimentos no sector que, devemos reconhecer, nem sempre é correspondido pelo comportamento que se espera dos beneficiários.
Os níveis de vandalismo e desvio das condutas de água continuam, nos últimos tempos, sem precedentes em numerosas comunidades, com o conhecimento e conivência de quem acaba privado do seu fornecimento normal. Em muitos casos, as denúncias costumam ser tardias, depois de largos dias, semanas ou meses sem o fornecimento normal do líquido precioso, razão pela qual importa dizer que muitos dos constrangimentos que inviabilizam um fornecimento à medida se deve, também, à falta da devida colaboração com as autoridades competentes.
A extensão do fornecimento do líquido precioso vai constituir, sempre, um desafio para o Estado, na medida em que persistem metas por alcançar, objectivos por materializar e, mais importante, acções e atitudes que reflictam o lado vital e insubstituível como as comunidades encaram a água. Num dia como hoje, vale lembrar que, embora tenhamos vastas áreas cobertas de recursos hídricos, a água não é um bem inesgotável e é preciso adoptar uma conduta consentânea à sua utilização racional e equilibrada.
O pagamento regular das contas e a colaboração com as entidades competentes podem fazer toda a diferença na hora de enfrentar situações relacionadas com os investimentos que a empresa de águas pretende fazer e manter operacionais as estruturas de abastecimento de água.
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