A vandalização de bens públicos tomou contornos alarmantes. Quase todas as semanas, são reportados casos do género.Bens ou infra-estruturas que consumiram avultadas somas em dinheiro para serem construídos, são destruídos, quer para a busca fácil de dinheiro, quer por pura maldade. Os sectores da Energia e Águas, Transportes, Telecomunicações, Saúde e Educação têm sido os principais alvos.
Os sistemas educativos contemporâneos continuam com problemas para garantir que todas as crianças e jovens possam ter acesso a uma educação e formação que lhes permitam integrar-se plenamente nas sociedades.
A empregabilidade dos jovens, através de programas e projectos destinados a capacitá-los e a proporcionar oportunidades significativas de empreendedorismo, é, provavelmente, dos maiores desafios do actual Governo, dos parceiros e de toda a sociedade.
O mês de Abril lembra, em muitos aspectos, a juventude angolana, independentemente da eventual falta de consenso relativamente à data de celebração do dia da juventude. Mas, para lá das celebrações ou referências da efeméride, de uma maneira geral os angolanos de todos os quadrantes convergem, em pelo menos, uma coisa: a necessidade de se dar resposta aos problemas da empregabilidade da juventude.
Nisto, as instituições do Estado têm responsabiliades acrescidas, fundamentalmente na criação de políticas públicas que permitam a economia criar empregos. Há um conjunto de esforços, desde à componente legislatva para facilitar a criação de empregos, aligeirar a carga fiscal das empresas de modo que os custos do emprego e do empregado sejam comportáveis para as empresas, e assegurar uma diversificada oferta de postos de trabalho. Os operadoers privados devem, igualmente, jogar um papel relevante e actuante no processo de criação de postos de trabalho, ao ponto de não apenas ganharem o espaço que os cabe, mas também, em muitos aspectos, substituírem ao Estado, para corrigirem a ominipresença deste no mercado.
Precisamos de inverter o quadro que é completamente insustentável do ponto de vista da procura do primeiro emprego, traduzido na tendência de se olhar para as instituições públicas como principais e seguras entidades empregadoras.
Não é segredo para ninguém que prevalece uma mentalidade, compreensível em muitos aspectos relacionados com a História do país, baseada na ideia de que o emprego público é alegadamente melhor, seguro e estável. Mas, não é aceitável que esse ceneário sócio-económico prevaleça e se imponha, porque a economia angolana deve crescer com o concurso de micro, pequenas e médias empresas. E por tradição, recomendação e até fortalecimento da economia, não é o Estado que se deve ater à criação das referidas inicativas empresariais e respectivas necessidades de criação de empregos.
A realidade económica mudou, há trinta anos, e, independentemente do Estado ser, ainda, dos maiores empregadores, é urgente abrir espaço para que os privados absorvam maior parte das pessoas à procura de emprego. Não será exagerado esperar por uma colaboração mais estreita entre as instituições do Estado, os operadores privados e as várias organizações representativas da juventude na busca das melhors sugestões e soluções aos problemas da empregabilidade.
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LoginPor conta de algum ajuste da pauta aduaneira, concretamente relacionada com a taxação dos produtos de uso pessoal, nos últimos dias, a Administração Geral Tributária (AGT) esteve, como se diz na gíria, na boca do povo. A medida gerou uma onda de insatisfação e, sendo ou não apenas a única razão, foi declarada a suspensão daquela modalidade de tributação, nova na nossa realidade.
Persigo, incessante, mais um instante para privilegiar o sossego. Para a parte maior da raça humana, pondero tratar-se da necessidade que se vai evidenciando quando a tarde eiva as objectivas da vida. Rastos de águas passadas há muito direccionam o moinho para a preciosidade do tempo.
Em diferentes ocasiões, vimos como o mercado angolano reage em sentido contrário às hipóteses académicas, avançadas como argumentos para justificar a tomada de certas medidas no âmbito da reestruturação da economia ou do agravamento da carga fiscal.
O conceito de Responsabilidade Social teve grande visibilidade desde os anos 2000, e tornou-se mais frequente depois dos avanços dos conceitos de desenvolvimento sustentável. Portanto, empresas socialmente responsáveis nascem do conceito de sustentabilidade económica e responsabilidade social, e obrigam-se ao cumprimento de normas locais onde estão inseridas, obrigações que impactam nas suas operações, sejam de carácter legal e fiscal, sem descurar as preocupações ambientais, implementação de boas práticas de Compliance e Governação Corporativa.
O governador Provincial de Luanda e coordenador do grupo de trabalho do processo de reforço da toponímia na província, Manuel Homem, apelou, esta segunda-feira, maior celeridade no processo de implementação de novos topónimos nas povoações, bairros, ruas e avenidas da capital.