Economia

Companhia têxtil prevê produzir dez milhões de metros

Ana Paulo

Jornalista

A Textang II prevê produzir dez milhões de metros de tecido até ao final do ano, atingindo a capacidade máxima, num desenvolvimento que vai permitir a competitividade dos preços e auto-suficiência do mercado nacional, anunciou ao Jornal de Angola o presidente do Conselho de Administração, Jorge Amaral.

17/05/2024  Última atualização 12H40
Presidente do Conselho de Administração da Textang II © Fotografia por: vigas da purificação | edições novembro

O responsável acrescentou que, para cumprir a meta de produção estabelecida, a fábrica que conta com cerca de 250 colaboradores e produz três milhões de metros de tecido por ano, (abaixo da capacidade instalada) vai adoptar turnos de trabalho de Junho a Dezembro.

"No segundo semestre deste ano, está previsto o início do segundo turno, com um aumento esperado de 30 por cento, e, até ao final do ano será implementado um terceiro turno para atingir a produção total de 10 milhões de metros de tecido por ano", declarou Jorge Amaral.

Ao alcançar essa meta, Jorge Amaral acredita que vai ser viável iniciar o processo de exportação. "Estamos focados em tornar a indústria têxtil nacional auto-suficiente na produção de algodão em Angola num prazo de três a quatro anos”, acrescentou Jorge Amaral.

Para garantir a capacidade de produção de tecidos, a Textang II planeia cultivar entre quatro e cinco mil hectares de algodão, num investimento total de cinco milhões de dólares.

Neste ano, de acordo com Jorge Amaral, foram colhidas 500 toneladas de algodão nas áreas de Cunda Dya Base e Cahombo, em Malanje, como parte das actividades da agricultura familiar.

Situada numa área de 109 mil metros quadrados, a Textang II tem a capacidade de processar cerca de 500 toneladas de algodão por ano e cerca de 10 milhões de metros de tecido por ano.

Numa das mais concisas declarações sobre a estratégia da Textang II, Jorge Amaral  está a reposicionar-se para ser o principal fornecedor de tecidos nacionais para o Estado, de forma a promover a verdadeira qualidade de Angola e ainda criar mais postos de trabalho.

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