Testemunhas contactadas pelo Jornal de Angola, na Rua do Patrício, afirmaram que a bebé foi deixada no local por uma senhora com saia e blusa de diversas cores e com cabelos postiços.

A criança, acrescentaram, presumivelmente nasceu na madrugada de ontem, nas imediações da Rua do Patrício, porque foi encontrada com o cordão umbilical e com os sinais vitais.

A senhora que abandonou a bebé, suspeita-se, reside entre os bairros do Cazenga Popular, também denominado Congo Pequeno, ou junto à Lagoa de São Pedro, ambos paralelos à Rua do Patrício. As testemunhas defendem a necessidade de os munícipes cultivarem o hábito de denúncia de actos do género e de outros crimes, com o intuito de desencorajar adolescentes e jovens em idade fértil a enveredarem por tais práticas.

"É doloroso. Uma mulher aguenta a gestação durante nove meses para depois ter esse comportamento. Quando não quer ter filhos, não namora ou faz planeamento”, aconselhou Helena Calunga, visivelmente insatisfeita.

Para Helena Calunga, esta cidadã, depois de ser identificada pela Polícia Nacional, deve responder em Tribunal pela atitude que tomou.

A reportagem do Jornal de Angola apurou de testemunhas que o recém-nascido foi encaminhado para uma das unidades sanitárias do município do Cazenga.

O "JA” tem informações oficiais da Saúde de que situações como esta verificam-se constantemente em alguns municípios da província de Luanda.