Economia

África do Sul: Consumidores refream gastos no pós-pandemia

O crescimento dos gastos do consumidor na África do Sul estabilizou em 2023, depois do aumento pós-pandemia do ano anterior, mas os cortes esperados nas taxas de juro vão encorajar o consumo em 2024, de acordo com projecções anunciadas, sábado, pela Visa e pelo Discovery Bank.

07/04/2024  Última atualização 11H31
Pressões financeiras e juros altos refrearam o consumo © Fotografia por: DR

Os resultados recentes do sector retalhista mostram que os consumidores estão sob pressão financeira, uma vez que as elevadas taxas de juro aumentam o custo da dívida e a inflação pressiona em alta os preços dos alimentos.

Ao divulgar o último relatório SpendTrend24, o Discovery's e a Visa disseram que, apesar de os gastos do consumidor na África do Sul terem superado a inflação em 19 pontos percentuais, em 2022, as duas medidas foram estreitamente equiparadas no ano passado.

Os gastos com alimentos, incluindo mantimentos, comida para viagem e jantares fora, aumentaram na maioria das cidades sul-africanas, em média, 8,0 por cento em 2023, em comparação com um aumento de 16 por cento no ano anterior, afirma o relatório.

De forma mais geral, na África do Sul e em quatro outros países de mercados emergentes que fizeram parte do inquérito (Nigéria, Ghana, Brasil e Vietname) a maior parte dos orçamentos familiares foi destinada a bens essenciais, como mercearias e combustível, com menos gastos em bens não essenciais, como viagens.

O relatório também mostrou que os gastos estão a aumentar entre os consumidores abastados e com elevado património líquido, com uma ligeira diminuição no segmento da população em geral devido ao aumento do custo de vida.

"O nosso último estudo destaca que, ao longo de 2023, as economias globais percorreram um caminho complexo de recuperação pós-pandemia, enquadrado por uma inflação persistente e altas taxas de juro”, disse o presidente executivo do Discovery Bank, Hylton Kallner.

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