Opinião

A mulher e a construção da paz e democracia

Luanda acolhe, uma vez mais, um encontro de dimensão internacional. Mulheres de todo o mundo reúnem-se, hoje e amanhã, na capital angolana, para discutirem o seu papel na construção da paz e democracia.

25/05/2023  Última atualização 06H55

Com uma participação de cerca de 1.100 pessoas, o 1º Fórum Internacional da Mulher para a Paz e Democracia é organizado pelo Governo angolano, em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação Ciência e Cultura (UNESCO) e a União Africana.

O evento tem como foco a luta da mulher pela igualdade, emancipação, desenvolvimento continental para a Paz e Democracia, inserido no âmbito da Bienal de Luanda – Fórum Pan-Africano para a Cultura da Paz e Não-Violência.

O objectivo passa por criar um espaço privilegiado de reflexão, bem como buscar experiências de outros países, de líderes políticos e sociais que tenham exercido já funções noutros países e latitudes do mundo e que possam apresentar nos diferentes painéis as suas experiências.

Entre as palestrantes estão Ellen Jonhson Sirleaf, ex-Presidente da Libéria, Epsy Campbell Barr, ex-Vice-Presidente da Costa Rica e membro do Fórum Permanente de Pessoas de Ascendência Africana, bem como Zahira Virani, coordenadora residente do Sistema das Nações Unidas em Angola. A abertura do evento deve ser feita pela Vice-Presidente da República, Esperança da Costa, em representação do Chefe de Estado, João Lourenço, que se encontra em visita oficial à Itália.

O fórum deverá ser aproveitado por Angola para capitalizar a importância da paz e da democracia no continente africano, reafirmar o compromisso político com a igualdade de género, o empoderamento da mulher e meninas, assim como os direitos humanos.

O secretário de Estado para a Comunicação Social adiantou que o país vai realçar, igualmente, o papel que o Chefe de Estado angolano, João Lourenço, tem desempenhado no quadro da promoção da paz e reconciliação em África.

Numa altura em que o país vive 21 anos de paz efectiva, o fórum também pode ser aproveitado para apresentar o contributo que as mulheres angolanas podem emprestar à consolidação deste bem e da democracia.

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