O presente artigo de opinião foi escrito na perspectiva de reflectir sobre os desafios e oportunidades de África, face ao contexto mundial, mas é importante fazer duas notas breves, a primeira tem a ver com o facto de que o continente não está a comemorar 60 anos de existência, mas sim 60 anos de existência da Organização de Unidade Africana, transformada em União Africana no início do século XXI, e a segunda nota vai no sentido de desconstruir uma narrativa que domina alguns seguimentos, eivada de estereótipos, segundo a qual foram os europeus que descobriram África.
Como era previsível, a proposta de nova Lei Geral do Trabalho (LGT) foi aprovada quase que por unanimidade, na última quinta-feira, na Assembleia Nacional, sinal de que o diploma corresponde às expectativas das forças políticas representadas no Hemiciclo.
Luanda acolhe, uma vez mais, um encontro de dimensão internacional. Mulheres de todo o mundo reúnem-se, hoje e amanhã, na capital angolana, para discutirem o seu papel na construção da paz e democracia.
Com uma participação de cerca de 1.100 pessoas, o 1º Fórum Internacional da Mulher para a Paz e Democracia é organizado pelo Governo angolano, em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação Ciência e Cultura (UNESCO) e a União Africana.
O evento tem como foco a luta da mulher pela igualdade, emancipação, desenvolvimento continental para a Paz e Democracia, inserido no âmbito da Bienal de Luanda – Fórum Pan-Africano para a Cultura da Paz e Não-Violência.
O objectivo passa por criar um espaço privilegiado de reflexão, bem como buscar experiências de outros países, de líderes políticos e sociais que tenham exercido já funções noutros países e latitudes do mundo e que possam apresentar nos diferentes painéis as suas experiências.
Entre as palestrantes estão Ellen Jonhson Sirleaf, ex-Presidente da Libéria, Epsy Campbell Barr, ex-Vice-Presidente da Costa Rica e membro do Fórum Permanente de Pessoas de Ascendência Africana, bem como Zahira Virani, coordenadora residente do Sistema das Nações Unidas em Angola. A abertura do evento deve ser feita pela Vice-Presidente da República, Esperança da Costa, em representação do Chefe de Estado, João Lourenço, que se encontra em visita oficial à Itália.
O fórum deverá ser aproveitado por Angola para capitalizar a importância da paz e da democracia no continente africano, reafirmar o compromisso político com a igualdade de género, o empoderamento da mulher e meninas, assim como os direitos humanos.
O secretário de Estado para a Comunicação Social adiantou que o país vai realçar, igualmente, o papel que o Chefe de Estado angolano, João Lourenço, tem desempenhado no quadro da promoção da paz e reconciliação em África.
Numa altura em que o país vive 21 anos de paz efectiva, o fórum também pode ser aproveitado para apresentar o contributo que as mulheres angolanas podem emprestar à consolidação deste bem e da democracia.
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LoginAo ter sido inscrito na agenda multilateral da UNESCO, no decurso do mandato, 1974-1987, de Amadou-Makhtar Mbow, Director-Geral, de nacionalidade senegalesa, a problemática do ensino das filosofias africanas assumiu um estatuto internacional ao nível global cuja legitimidade tinha fundamento nas assimetrias decorrentes das injustiças epistémicas, tal como se narra hoje na História da Filosofia Africana
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