Trata-se de uma obra com 51 páginas, em que o autor apresenta uma temática sociocultural dos povos Ovambadja. Mário Satipanba enalteceu a forma como a obra foi recebida pelos leitores da província,  que está a ser comercializada a 8.500 kwanzas.

O acto de apresentação do livro contou com a presença do vice-governador para o Sector Técnico e Infra-estrutura, António Matias, o rei de Ombala de Oukwanyama, Jerónimo Haleinge, membros do governo, das administrações, académicos, docentes e a população em geral.

Na ocasião, o autor autografou o primeiro livro e ofereceu à governadora do Cunene, Gerdina Didalelwa. Em sua representação, esteve o vice-governador. A obra, explicou o autor, retrata a origem e desenvolvimento da história dos Ovambadja, o seu lugar na historiografia angolana, servindo de apoio aos historiadores, investigadores, antropólogos e académicos de várias áreas do saber.

Mário Satipanba fez saber que o livro destaca a importância social, cultural e histórica deste povo. O autor, explicou, pretende com o livro despertar a nova geração o interesse sobre a história dos Ovambadja, em particular, e em geral, da província do Cunene.

Durante a apresentação do livro, o autor fez a descrição da origem, fixação, divisão dos povos Ovambadja, e da construção dos reinos de Ombala-yo-Mungo e de Ombala-ya-Naluheke.

O apresentador do livro, Leonardo Tuyenikumwe, realçou que a obra retrata as figuras e a soberania do Reino Ovambadja, perda do seu estatuto, bem como os desafios actuais.

O vice-governador para o Setor Técnico e infra-estruturas, António Matias, felicitou o rei Mário Satipamba pelo valoroso contributo na preservação da história e identidade cultural, numa fase em que se clama cada vez mais pelo resgate dos princípios e valores que caracterizaram a sociedade africana.

"Por isso, temos fé de que a rica história do povo valente do Reino de Onaluheke vai servir de inspiração para todos, e concretizar novas realizações para superar os grandes desafios que o momento actual se impõe.

O vice-governador incentivou as instituições públicas e privadas e os presentes na cerimónia a adquirirem a obra, para servir de consulta permanente para o engrandecimento dos valores morais, enquanto instrumento indispensável na educação da nova geração.