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EUA e Ucrânia envolvidos no atentado de Moscovo

O director do Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB, na sigla em russo), Alexander Bortnikov, afirmou que a Ucrânia, Estados Unidos da América e o Reino Unido estão envolvidos no ataque terrorista ao teatro Crocus City Hall, que matou mais de 100 pessoas no dia 22 deste mês.

28/03/2024  Última atualização 06H15
Chefe do FSB disse que já sabem que Kiev orientou o treino de terroristas no Médio Oriente © Fotografia por: DR

"Achamos que é assim. Pelo menos estamos a falar sobre o facto de que temos. É uma informação geral, mas eles têm muita experiência", sustentou Bortnikov. O homem forte do FSB ressaltou, ainda, que os serviços secretos ucranianos contribuíram para organizar o atentado, que foi preparado por islamistas radicais. Para Bortnikov, neste contexto, o Serviço de Segurança da Ucrânia deve ser reconhecido como organização terrorista.

No entanto, o mandante do atentado terrorista no Crocus City Hall ainda não foi identificado. Os 11 suspeitos detidos estão a ser activamente interrogados, o número de cúmplices identificados vai aumentando. O FSB já sabe que a Ucrânia organizou o treino de terroristas no Médio Oriente.

O atentado ao Crocus City Hall foi necessário aos serviços secretos ocidentais e à Ucrânia para desestabilizar a situação e  criar pânico na sociedade  Russa, acredita o director do FSB.

Por sua vez, o secretário do Conselho de Segurança da Russa, Nikolai Patrushev, tem certeza da possibilidade de que a Ucrânia esteja envolvida no ataque terrorista ao Crocus City Hall.

"Claro, a Ucrânia", disse ele, respondendo à pergunta dos jornalistas sobre se o Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) ou a Ucrânia está por trás da tragédia.  

O ataque ao Crocus City Hall, localizado na cidade de Krasnogorsk, nos arredores de Moscovo, ocorreu na noite de sexta-feira (22), quando um grande número de pessoas se preparava para assistir a um show da banda de rock russa, Picnic.

Um correspondente da Sputnik que testemunhou o ataque relatou que pelo menos três homens camuflados invadiram o teatro, atirando nas pessoas à queima-roupa e lançando bombas incendiárias.

O presidente russo, Vladimir Putin, classificou o ataque terrorista contra o Crocus City Hall como um elo entre as tentativas daqueles que lutam contra a Rússia, desde 2014, por meio do regime de Kiev. Ressaltou, igualmente, que todos os quatro autores do ataque terrorista foram capturados e presos, e que eles tentavam fugir em direcção à Ucrânia, onde uma "janela" de escape foi preparada para este fim.

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