A Organização das Nações Unidas (ONU) considera importante incutir hábitos sustentáveise consciência climática nas famílias desde cedo, pelo papel que desempenham na transmissão de valores ao longo de gerações.
Clélia Quissanga contou com o apoio da sua irmã mais velha para a incorporação nas fileiras da Polícia Nacional. Desde a adolescência, nutria inspiração ao ver familiares ou amigos uniformizados, e a irmã, Ana Quissanga, que sempre apoiou o desejo, levou-a até à Escola Nacional da Ordem Pública, ex-Capolo-1, onde realizou o sonho de passar pelos testes psicotécnicos.
"O aprumo e actavio que apresentavam criavam um charme garboso que aos poucos me atrairam”, disse Clélia Quissanga, actual comandante municipal de Malanje da Polícia Nacional, ostentando a patente de Superintendente.
Com a formação especializada em Trânsito, como motociclista e instrutora em matéria de ordem unida e continência, além de ter participado do contingente da Stand By ao nível da SADC das Forças de Manutenção das Nações Unidas, olha para trás e valoriza o contributo do seu instrutor, na época, inspector Situatal, hoje superintendente-chefe e comandante do batalhão no centro de formação do Kikuxe, de quem adquiriu muita experiência.
A sua trajectória inclui passagens como segundo comandante da Polícia Nacional em Malanje, posteriormente transferida para o município de Calandula, onde exerceu o cargo de comandante municipal, e agora em Malanje, desempenha a mesma função. Clélia Quissanga considera um grande desafio liderar um comando, com um efectivo composto maioritariamente por homens, sentindo-se apta e consciente dos esforços necessários devido ao carácter e natureza das missões.
O Papel de Mãe
Como muitas mulheres, a comandante Clélia Quissanga dá prioridade à família, considerada o centro de todos os membros que formam o núcleo central. "A partir dos ensinamentos dos meus pais, agindo com simplicidade e humildade, consegui transmitir aos meus três filhos, incluindo uma menina, o sentido do respeito, humildade e simplicidade, além da valorização do amor à Pátria”, disse.
O papel de mãe não a impediu de realizar as suas ambições na corporação, esforçando-se para aprender o sentido das coisas em especialidades técnicas, como no trânsito, onde foi motociclista e instrutora em matéria de continência, honras, sinais de respeito e cerimonial militar, além de ordem unida, bem como nas actuais funções de comandante de forças. Para Clélia, conciliar a gestão do lar com a carreira é um desafio contínuo.
Ela considera desafiador o papel de Mulher, Mãe, Gestora do Lar e profissional de polícia, onde inicialmente havia a necessidade de obedecer às escalas de serviço, organizar o lar e direccionar os filhos, contando sempre com o apoio crucial da família.
A comandante teve o apoio da família desde o início da carreira, destacando o papel da irmã, Ana Quissanga, como uma grande impulsionadora. "Meus parentes ficaram regozijados e alegres. Hoje, sou uma referência no seio familiar, tudo graças ao grande apoio e amor que recebo”, mencionou.
Clélia Quissanga, mesmo em momentos de relaxamento, gosta de manter a ordem em seu espaço caseiro, cozinhando pratos típicos e valorizando a culinária local.
A sua primeira missão nas vestes de polícia
Na primeira missão como polícia foi marcante, enfrentando desafios e adaptando-se à gestão rodoviária na frenética cidade de Luanda. A comandante reforça sua paixão pelas tarefas ligadas à especialidade, incluindo trânsito e instrução policial.
Questionada sobre ambições, Clélia não hesita: deseja tornar-se Secretária de Estado para os Assuntos de Segurança e Ordem Interna do Ministério do Interior, buscando constante aprimoramento para alcançar os seus objectivos.
Clélia Quissanga destaca a estruturação do núcleo familiar como um dos grandes desafios da mulher angolana, enfatizando a importância da união feminina e da consciencialização para enfrentar os desafios contemporâneos.
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