O embaixador de Angola na Côte D'Ivoire, Domingos Pacheco, reuniu-se, esta sexta-feira, em Luanda, com empresários e instituições angolanas, com os quais abordou questões de cooperação económica e de investimentos.
Os Estados Unidos podem disponibilizar 3,5 milhões de dólares para Angola aprimorar e modernizar infra-estruturas e a gestão de políticas públicas. A informação foi avançada ontem pela directora da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), Samantha Power, durante uma visita ao Porto do Lobito, na província de Benguela.
O ministro zambiano da província ocidental do Mungu, Capelwa Mbangweta, defendeu na última quinta-feira na visita à cidade do Luena, capital do Moxico, que Angola e Zâmbia “devem cooperar na produção de cereais” existentes naquela província do Leste.
O responsável da Zâmbia justificou-se dizendo que o "Moxico tem condições essenciais para produzir em grande quantidade, não só para o consumo da sua população, mas também para exportar para outros países".
Capelwa Mbangweta apontou o milho, o arroz, a ração animal e as hortícolas como os produtos com que a Zâmbia pode ajudar o país a "produzir em grande escala”.
Recorde-se que a Zâmbia tem uma produção excedentária de milho que chega a três milhões de toneladas por ano.
Em 2017, Angola e República Democrática do Congo pediram, respectivamente, 20 e 10 toneladas de milho ao Governo zambiano, tendo na altura a ministra da Agricultura, que recebeu o pedido, não se comprometido com a disponibilização das quantidades pretendidas, pelo facto da prioridade ser a exportação de farinha, para fomentar a produção local, mantendo-se a proibição de exportação de milho pelo país. Na viagem que fez de comboio do Luena até à fronteira do Luau, na companhia do governador Ernesto Muangala, o ministro da província ocidental do Mungu, Capelwa Mbangweta, afirmou ter constatado "enormes recursos naturais, que fazem do Moxico uma região próspera para a promoção do turismo”. "O Moxico possui zonas favoráveis para a prática do turismo, podendo atrair turistas e investidores de vários países do mundo e contribuir para a arrecadação de receitas e para o crescimento económico da província”, destacou.
Falando sobre a construção do ramal ferroviário que vai ligar Angola e a Zâmbia, através do município do Luacano na província do Moxico, e Mungu na província ocidental da Zâmbia, Capelwa Mbangweta disse ser um projecto que vai alavancar o sector económico dos dois países e promover o bem-estar entre as populações que partilham a fronteira comum.
Ao lado, o vice-governador do Moxico para o sector Político, Económico e Social, Victor da Silva, reforçou que "a materialização deste projecto [rama] concorre na criação de condições que promovem a construção de infra-estruturas de maior relevância económico e política para o país e a Região da África Austral.
"O ramal ferroviário vai aumentar o fluxo de trocas comerciais e facilitar a transportação de diversas mercadorias ao nível dos países da região, a fim de aumentar o crescimento no sector privado”, acrescentou. "A ligação ferroviária entre os dois países vai aumentar por outro lado a mobilidade na região Leste e criar desenvolvimento em actividades turísticas para reduzir os níveis da extrema pobreza”, concluiu.
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LoginA administradora da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) visitou, ontem, antes de viajar para o município do Lobito, a cidade de Benguela. Aqui, Samantha Power enfatizou que os programas estruturantes em andamento no Corredor do Lobito e na Agricultura terão um impacto significativo, retirando milhares de pessoas da fome e da pobreza. Power destacou o lançamento da expansão de cinco milhões de dólares do projecto Mulheres na Agricultura Angolana (WAF) da USAID, que beneficiará as províncias de Benguela, Huambo e Bié. Além de auxiliar Angola, Power ressaltou que essas iniciativas ajudarão a combater a pobreza em diversas famílias ao redor do mundo.
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