O centro de acolhimento de crianças abandonadas “Frei Giorgio Zulianello”, localizado em Mbanza Kongo, província do Zaire, beneficiou de bens de primeira necessidade e brinquedos, doados pela Empresa Portuária do Soyo, no âmbito dos seus projectos de responsabilidade social.
Na ocasião, o PCA da Empresa Portuária do Soyo mostrou-se sensibilizado com a situação das crianças, pelo que se comprometeu em criar uma pareceria permanente com o referido centro, para os apoios necessários.
No âmbito da sua responsabilidade social, como garantiu, a Empresa Portuária do Soyo vai dar o seu apoio mensal, com a entrega de cestas básicas e material didáctico ao centro de acolhimento, pelo que um protocolo entre as partes vai, em breve, ser assinado.
"A Empresa Portuária do Soyo vai dar todo o apoio necessário ao Centro de Acolhimento Frei Giorgio Zulianello e um outro centro a identificar no município do Soyo, por serem obras de caridade e acção de nobreza”, garantiu João Zumba.
O responsável do centro, Frei Danilo Grossele, agradeceu a iniciativa da Empresa Portuária do Soyo, que vai ajudar na melhoria da dieta alimentar das crianças.
Segundo o Frei Danilo Grossele, o protocolo a ser assinado com a Empresa Portuária do Soyo vai permitir ao centro formar crianças acolhidas, à semelhança da parceria existente com a Fundação José Eduardo dos Santos (FESA), que já patrocinou a formação de nove jovens na República Federal do Brasil, dois na China e igual número na Itália.
O adolescente Bruno Henriques, 12 anos, considera o gesto da Empresa Portuária do Soyo bastante generoso, na medida em que vai contribuir na melhoria da dieta alimentar, pelo que, em nome das outras crianças, agradece o apoio de entidades singulares e colectivas, que têm apoiado o centro.
De salientar que o centro, criado em 2001, pelo falecido Frei Giorgio Zulianello, para acolher crianças acusadas de feitiçaria e abandonadas, passou, em 2010, sob tutela do Gabinete Provincial da Acção Social e Igualdade de Género. Actualmente, alberga 78 crianças e adolescentes, entre os quais 22 meninas, e conta com 22 funcionários, entre educadores sociais, vigilantes e psicólogo clínico.
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