Na província do Zaire, por exemplo, foram vacinadas 151.260 crianças menores de cinco anos contra as 123.417 previstas.

O supervisor provincial da promoção da Saúde, Andrade Kianzuaku, explicou que, além da vacinação contra a pólio, foi administrada vitamina A em 153.082 cianças contra as 110.634 previstas. 

 Segundo Andrade Kianzuaku, a previsão era de desparasitar com Albendazol 48.917 crianças, de 2 a 5 anos, mas a campanha permitiu abranger 69.667 menores.

 "O município de Mbanza Kongo lidera as estatísticas municipais, ao imunizar 64.773 crianças contra a poliomielite, seguido do Soyo com 50.644, Kuimba (12.174), Tomboco (10.894), Nzeto (8.460) e Nóqui (4.315)”, explicou.

Quanto à vitamina A, segundo Andrade Kianzuaku, o município de Mbanza Kongo administrou 58.438 doses e 27.908 comprimidos de Albendazol. O Soyo administrou 48.996 doses de vitamina A e 20.526 de Albendazol, seguido pelo Kuimba com 18.279 crianças que tomaram a vitamina A e 9.246 comprimidos de Albendazol.

O município do Tomboco administrou 13.486 doses de vitamina A e 5.122 comprimidos de Albendazol, o Nzeto 10.461 doses de vitamina A e 4.417 de Albendazol, ao passo que o Nóqui administrou 3.422 doses de vitamina A e 2.408 de Albendazol.

O supervisor Andrade Kianzuaku reprovou o comportamento de alguns pais e encarregados de educação que recusam vacinar as crianças, evocando factores religiosos e outros subterfúgios.

"As vacinas não matam, apenas previnem contra várias doenças. No caso em concreto, contra a poliomielite. O Albendazol previne criança contra vermes intestinais ou lombrigas e doenças diarreicas, ao passo que a vitamina A serve para prevenir a cegueira, por isso não há necessidade de ter medo”, aconselhou Andrade Kianzuaku.

A campanha de rotina, assegurou, vai continuar em todas as unidades hospitalares, centros e postos de Saúde de cada distrito da província do Zaire.