Cultura

Yuri da Cunha apresenta versatilidade em festival de música electrónica

Roque Silva

Jornalista

O músico Yuri da Cunha é a atracção principal da primeira edição do festival de música electróncia “Hamburgola 2023”, que decorre deste quinta-feira e encerra amanhã, no Clube Naval de Luanda, na Ilha do Cabo, em Luanda, no qual actuam 23 dos mais aclamados Dj nacionais.

02/12/2023  Última atualização 11H55
Yuri da Cunha, no Clube Naval de Luanda © Fotografia por: DR
O intérprete de "Kuma Kua Kié” e "Makumba”   sobe hoje ao palco, para apresentar toda sua versatilidade musical, em performance cujo repertório estão, apenas, registos do estilo de música electrónica.

Entre os registos fonográficos na voz de Yuri da Cunha, destaque para os temas "Atchu Tchutcha”, do álbum "Kandenge Atrevido”, além de "Watumbundo”, "Uwapa”, "Don’t Stop”, "Ndiki”, "Filho está rua”, "Provoca”, "Doi Doi”, "Feel The Vibe”, e "Esse é o foi”. Yuri da Cunha será acompanhado por uma base de percussão e som instrumental seleccionado por um DJ. O músico Roxane Fernandes também é um dos seleccionados para animar o festival.

Segundo a produção, foram montados três  palcos onde vão desfilar os artistas (cantores e Djs), nomeadamente "Palco Nova Geração”, "Palco Principal” e "Palco After Hours”.

Uma iniciativa da marca Pepsi, o projecto visa, no campo artístico, promover a cultura do Djing e a música electrónica, por via do qual estão confirmados os DJs Paulo Alves, Djeff, Leo Cris, Silivy, Culas, Ruca Moreira, Parapeople, Verigal, Prim Otas, Djorge Cadete, Ritchelly, Mauro Dance,  Vadinho, e Xicocas.

Yuri da Cunha é considerado como um dos mais influentes músicos da história  contemporânea, e um dos maiores intérpretes da música angolana. Natural do Sumbe, Cuanza Sul, Yuri da Cunha deu os primeiros passos aos três anos, por influência do pai, Henrique da Cunha, um multi-instrumentista e cantor. É autor de cinco álbum a solo, designadamente "É tudo Amor” (1998), "Eu” (2005), "Kandengue Atrevido” (2013), "Yuri da Cunha Canta Artur Nunes” (2014), e "O Intérprete” (2015), é co-autor do disco "No tempo das Bessanganas”, com Paulo Flores. O disco "Eu” arrebatou os troféus de Disco do Ano, Melhor Produção Discográfica, Melhor Semba e Melhor Kizomba, atribuído pelo Top Rádio Luanda 2006, ano que alcançou o segundo lugar do Top dos Mais Queridos.

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