O porta-voz da Bienal de Luanda, Neto Júnior, destacou, hoje, em Luanda, que Angola é a sede das activdades da África Central da celebração mundial da 13ª edição do Dia Internacional do Jazz, comemorado desde 2011.
O músico Vulinho Quissua, residente há 25 anos no Reino Unido, foi distinguido com o título de melhor músico da comunidade angolana em 2022, nas terras do Príncipe Charles.
Em declarações, ontem, ao Jornal de Angola, o músico, natural da província de Malanje, revelou que foi premiado como o músico do ano, pela canção "Man Graça”, gravada em Portugal por Sérgio Belera, com a participação dos músicos angolanos Texas (guitarrista) e Mayu (baixista).
O músico, que recebeu o prémio das mãos do embaixador de Angola no Reino Unido da Grã-Bretanha, Geraldo Nunda, garantiu que a canção já está disponível no YouTube e que tem milhares de visualizações na Internet.
De regresso a Angola, Vulinho Quissua revelou que está a gravar o segundo disco da carreira, intitulado "Relações Fracassadas”, cujo lançamento vai acontecer ainda este ano, em Malanje, sua terra natal.
No país, conta, aproveita a oportunidade para divulgar e promover, nas rádios da capital e de Malanje, alguns temas que vão constar do novo CD. Nos últimos quatro anos, o músico tem trabalhado com nomes de referência do music hall nacional e internacional com destaque para Barceló de Carvalho "Bonga”, Carlitos Chiemba e Matias Damásio.
Quanto às actividades artísticas no Reino Unido, Vulinho Quissua disse que tem participado em eventos, sobretudo em datas comemorativas em Angola.
De acordo com o músico, a Associação dos Angolanos no Reino Unido tem ajudado na divulgação e promoção das canções de artistas nacionais, com a realização regular de espectáculos.
Vulinho Quissua revelou que um músico que seus temas não fazem sucesso em Angola, dificilmente terá boa aceitação no Reino Unido e sobreviver da música naquele país da Europa. Em 2012, o músico lançou o primeiro disco intitulado "Nvula Weza”, expressão em kimbundu, que em português significa "A chuva chegou”. O CD de estreia foi gravado em Portugal por Geovane, que produziu 90 por cento do disco, cuja mistura e masterização foi feita pelo produtor musical Jorge Cervantes.
Com 12 faixas, nos estilos semba,kilapanga e kizomba, o CD do músico tem conquistado o seu espaço no music hall nacional, pelos estilos e interpretação de temas que contribuem para a divulgação e valorização da cultura angolana.
O músico fez uma versão da canção "Eu te Amo Lily”, original de Felício Mendes, numa produção de Livongh, que tem sido muito ouvido no país e no Reino Unido.
Vulinho Quissua imigrou para o Reino Unido em 1998, onde vive até à presente data. Não deixou de desenvolver o talento artístico que carrega consigo desde 1986, tendo participado em alguns concursos de canção infantil, realizados pela direcção da Cultura em Malanje, onde viveu até 1993.
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