Cultura

“Viver e Escrever em Trânsito”fala de angolanos e portugueses

O projecto Cinéfilos & Literatus, em parceria com a produtora cultural KinoYetu e o Goethe-Institut Angola, realiza amanhã, a partir das 19h00, no Hotel Globo, em Luanda, a exibição do documentário “Viver e Escrever em Trânsito: entre Angola e Portugal”.

21/03/2024  Última atualização 11H30
Plateia do projecto que tem levado livros para o cinema © Fotografia por: DR

O documentário é dirigido pela realizadora alemã Dóris Wieser, pesquisadora e professora da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, em Portugal. A sessão inaugura a mais nova rubrica deste projecto cultural, é denominada "Vida Breve, Arte Longa”.

Segundo André Gomes, curador da iniciativa, "Vida Breve, Arte Longa" é um subprojecto do Cinéfilos & Literatus que consiste na projecção de filmes documentários sobre a vida e obra de artistas, escritores, cineastas, curadores e políticos.

O objectivo, disse, visa discutir factos históricos dentro de vários contextos da História da Arte Contemporânea, com o foco em disciplinas como Literatura, Economia, Música, Cinema, Artes Visuais, Política e da própria História em si.

De acordo com o programa, a organização pretende levar a debate questões levantadas no documentário, acrescendo os temas "Problematização de Temas Diaspóricos na Literatura, Cinema e Artes Visuais” e "Mulheres na Literatura: Angola e a Diáspora”.

Sob moderação da ensaísta e escritora Cíntia Gonçalves "Marquita 50” e apresentação de André Gomes, o evento conta com a participação especial do crítico literário e escritor Salvador Tito. À mesa de conversa estarão igualmente as literatas Edmira Cariango Manuel e Tchinguita Tchihuako, e a antropóloga e editora brasileira Mi Medrado.

O filme "Viver e Escrever em Trânsito: Angola e Portugal”, resulta de uma colectânea de entrevistas a escritoras e escritores cujas vidas têm transitado de diferentes maneiras e em diferentes épocas entre Angola e Portugal, como Ana Paula Tavares, Aida Gomes, Kalaf Epalanga, Raquel Lima, Yara Monteiro e Zetho Cunha Gonçalves.

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