Para a "Operação Petro”, o técnico Jean Pierre Shungu, do Vita Club de Kinshasa, elegeu uma equipa forte e capaz de contrariar as pretensões do campeão angolano, de modo a vencer o desafio caseiro, apesar de jogar no vizinho Congo.

Marouf Tchakei, estrela da formação congolesa, também consta dos jogadores eleitos para o confronto com o Petro de Luanda. O goleador do Vita Club é uma pedra no sapato dos defesas adversários. Aos centrais de marcação Kinito e Pedro Pinto fica o alerta.

Na sexta-feira, a seguir ao apronto do Petro de Luanda, o Vita Club realiza à porta fechada, o treino de adaptação à relva do palco do jogo, com a duração de uma hora e meia.

Apesar de jogar fora, o campeão congolês goza de muita simpatia em Brazzaville e terá o apoio incondicional dos adeptos congoleses. De Kinshasa, capital do Congo Democrático, saem 1500 apoiantes do Vita Club.

Os congoleses jogam em Brazzaville, visto que o Estádio dos Mártires, em Kinshasa, foi interdito pela Confederação Africana de Futebol (CAF), por não oferecer condições para receber encontros, quer da Liga Congolesa, quer das Afrotaças. 

Como alternativa para efectuar os jogos da "Champions”, o Vita Club elegeu o Estádio Alphonse Massamba-Debat. Na Liga Congolesa, o AS Vita é o líder,com 31 pontos, após a disputa de 11 jornadas.Venceu dez jogos e empatou um. Marcou 17 golos e consentiu cinco.