Um total de 1.800 cidadãos entre estudantes e turistas, visitou, em 2022, o Museu Regional do Dundo, na província da Lunda-Norte, representando uma redução de cerca de 18 mil visitas em relação aos anos anteriores.
O director disse que dos 1.800 visitantes, 29 são turistas estrangeiros de países como a República Democrática do Congo (RDC), Namíbia, Alemanha, Bélgica, França, Inglaterra, Canadá, Estados Unidos, Brasil e Cuba.
Para inverter o cenário de 2022, disse que a instituição está a sensibilizar a sociedade para um esclarecimento sobre o Decreto Presidencial 107/20, de 20 de Abril e a importância de pagamento de emolumentos.
Segundo o responsável, o referido Decreto permite a entrada gratuita de crianças até aos 12 anos, antigos combatentes e cidadãos com idades acima dos 61 anos.
Os cidadãos dos 13 aos 18 anos acompanhados por um guia, devem pagar um valor simbólico de 176 kwanzas, ao passo que os visitantes com idades compreendidas entre os 19 e 60 anos, a tarifa está estabelecida em 352 kwanzas.
O museu, situado no "coração” da antiga cidade do Dundo e com mais de 100 anos de existência, ajuda a sociedade a identificar acontecimentos da história, que foram decisivos e essenciais para a construção do "Império” Lunda.
Para ajudar a preservar as memórias e, ao mesmo tempo, explicá-las aos interessados, a instituição conta com um acervo repleto de artigos e colecções etnográficas, biológicas, arqueológicas, de arte sacra, popular e alguns objectos que se relacionam com a história da Revolução Industrial, como a exploração de diamantes.
As colecções etnográficas do Museu do Dundo constituem a principal componente do objecto social da instituição e resultam da primeira campanha de recolha de peças, designada por expedição de Camaxilo, feita no longínquo ano de 1937, e do Alto Zambeze, em 1939.
O Museu do Dundo possui nove mil peças etnográficas e prevê, para breve, a recolha de outras que se encontram em posse de pessoas ligadas à arte e detentoras de colecções.
Entre os artigos culturais expostos, sobressaem a estatueta do Samanhonga (Pensador) - que se tornou num símbolo nacional -, as máscaras Mwana Pwo (retrata a beleza feminina), Mukishi wa Mwanangana (palhaço do rei) - que corresponde ao sacrifício sagrado e representa os antepassados do chefe tribal -, bem como os instrumentos musicais: Ngoma (batuque ou tambor) e puita.
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