O Chefe de Estado, João Lourenço, endereçou uma mensagem a felicitar o povo congolês, Governo e o seu homólogo Félix Tshisekedi, pela celebração do 62º aniversário da Independência da República Democrática do Congo (RDC).
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O escritor Fragata de Morais mostrou-se a favor de uma revisão curricular para se integrar conteúdos sobre a obra de Agostinho Neto no sistema geral de ensino e aprendizagem, referindo-se, como justificação, ao legado de Neto, conhecido, quer pela sua dimensão política, enquanto Fundador da Nação, quer pela sua produção literária como autor de um universo de textos de inestimado valor político-científico e, igualmente, pela veia artística como autor de "notáveis poemas".
O escritor, que se pronunciou sobre a "vida e obra de Agostinho Neto", na segunda-feira, durante uma entrevista ao Jornal de Angola, pontualizou que tem este posicionamento por entender que "António Agostinho Neto deixou um grande legado que não deve ser esquecido, por um lado, e porque, em perspectiva, estamos em presença de um dado histórico, que, por outro lado, deve ser preservado para o bem da Nação e do povo angolano".
Fragata de Morais, que desempenhou funções políticas pelo MPLA e pelo Executivo como secretário de Estado para a Cultura, referiu que é preciso fazer-se mais pela preservação dos ensinamentos de um intelectual da dimensão de Neto, um verdadeiro humanista, traço com assinalável presença na sua poesia. "Não devemos nos lembrar de Neto, apenas no dia 10 ou no dia 17 de Setembro".
Segundo Fragata de Morais, para se perceber a dimensão de Neto, bastar votar que e máxima "o mais importante é resolver os problemas do povo", permanece actual, e, no seu entender, sempre será assim, por implicar um dinamismo. "Isso quer dizer que, por muito bem que este povo, há sempre a possibilidade de se proceder uma melhoria", enfatizou o escritor. "Esta máxima terá sempre um lugar na nossa sociedade. Mas não significa que terá sempre algo negativo na vida do povo e do país", sublinhou o interlocutor. Durante a conversa telefónica, Fragata de Morais partilhou recordações pessoais vividas com Fundador da Nação angolana. "Tenho recordações pessoais, porque tive o privilégio de ter conhecido António Agostinho Neto, de me ter oferecido bons momentos, em particular um pouco antes da nossa independência, em Nampula-, Moçambique", recordou.
Nessa altura, acompanhei Agostinho Neto à cerimônia de proclamação da Independência de Moçambique, a 26 de Julho de 1975. "Na altura, saímos de Nampula e fomos para Maputo, onde a noite de 25 para 26 de Julho, de 1975, foi declarada a Independência de Moçambique, com todo aquele formalismo, com descer da bandeira portuguesa e içar da bandeira de Moçambique, debaixo de uma chuvada terrível", conta Fragata de Morais.
Em Moçambique, sublinhou, teve lugar o primeiro encontro com Agostinho Neto, seguindo um outro, já em território nacional, Fragata de Morais trabalhava no Ministério das Relações Exteriores. "Então, depois, veio aquele infeliz dia da sua morte prematura, que nos deixou todos órfãos como país", lamentou, debaixo de uma comoção. "Perdemos o nosso primeiro pai Presidente, o guia e Fundador da nossa Nação. Foi um terrível choque, e tivemos que aprender a viver numa nova perspectiva e dimensão, donde Agostinho Neto já não pertencia", aflorou.
Poesia de Neto
Fragata de Morais reconhece que a poesia de Neto sempre levou em consideração a alta do ser humano e, sobretudo, a luta pela libertação da pátria e do seu povo. "É uma poesia que tem uma dimensão universal muito grande", afirmou o escritor, para quem a Agostinho Neto colocou sempre na sua poesia traços que caracterizam vivências como alegria, amor e, porque não, tristeza. "É uma poesia profundamente humanista, que nos toca, assumo, a alma e leva em consideração não apenas a luta do povo angolano, mas dos povos negros e de todo o mundo, sempre com aquela esperança que haverá um amanhã... e se tivermos que chorar, terá que ser sempre com os olhos secos"!
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