De acordo com uma nota enviada ao Jornal de Angola, o objectivo do evento  é discutir os aspectos em torno do tema "Zona de Comércio Livre Continental de África (ZCLCA): Da Ambição à Acção, Proporcionando Prosperidade por Meio do Comércio Continental.”

A cimeira foi antecedida por dois dias (quinta-feira e ontem) reservados reservados  às sessões da primeira fase da cúpula, para o Diálogo  entre Líderes  Políticos  e Empresariais, no Safari Valley Resort, Adukrom, enquanto que as sessões da segunda fase terão lugar na residência presidencial de Verão, Peduase Lodge, Aburi, Região Leste.

À  margem do certame decorrem encontros privados entre os líderes empresariais e políticos no Safari Valley Resort, entre às 8h e 17h00, com vista a explorar as oportunidades de negócios nos respectivos países, ao passo que a Cimeira de Chefes de Estado e de Governo e líderes empresariais será acolhida hoje pelo Peduase Lodge, Aburi, das 8h às 17h.

A nota refere que, no primeiro dia de trabalhos, os intervenientes consideraram que "um dos objectivos de África passa por aumentar a sua capacidade produtiva no sentido de fazer a transição para que o continente deixe de ser somente um produtor de matéria bruta e se torne num exportador de processados, para o efeito, há a necessidade de se gizarem boas políticas e um quadro legal favorável".

Na parte da tarde, de acordo com o documento, esteve sobre a mesa a questão das infra-estruturas, que na visão dos mesmos continua a ser um grande impedimento para que África alcance o pleno potencial de crescimento económico, pois traduz-se numa importante oportunidade de investimento para melhorar a produtividade e a capacidade nos sectores da Energia e dos Transportes.

Tal como o investimento no sector da Energia Renovável pode ajudar o continente a alcançar a redução da pobreza, acredita-se que o crescimento económico possibilitará uma maior facilidade do comércio e duplicar a participação do continente nas exportações globais.

Foi, igualmente, debatido no primeiro dia, o impulso do financiamento intra-africano, fornecimento de produtos e instrumentos financeiros que facilitem o comércio, servindo como motores que accionam a transacção entre importadores/exportadores, para manter o equilíbrio comercial.