Nesta deslocação, Harris planeia visitar um estúdio de gravação e encontrar-se com mulheres empresárias em Accra, e depois parar numa incubadora de tecnologia em Dar es Salaam. Em Lusaka, capital da Zâmbia, Kamala Harris deve-se reunir com líderes empresariais e filantrópicos para falar sobre a expansão do acesso a sistemas digitais e financeiros.

"Ela vai fazer um grande discurso na capital do Ghana e também encontrar-se com muitos jovens do país. Ela está muito focada na geração jovem em ascensão em África. Quando chegar à Tanzânia, deverá encontrar-se com a primeira mulher presidente do país. Para a Zâmbia, as conversas incidirão sobre empreendedorismo, segurança alimentar e outras que têm dominado as preocupações em África”, explicou Chris Megerian, repórter da Associated Press na Casa Branca.

Para o Governo americano, o objectivo é aprofundar as relações dos EUA em África, com foco no continente como local de crescimento e destino de investimentos, não apenas de pacotes de ajuda. "Harris vai enfrentar uma espécie de acto de equilíbrio delicado nesta viagem. Muito do alcance dos EUA em África está enraizado na rivalidade com a China, país que tem muita influência no continente por meio de empréstimos de dinheiro aos países, por meio da construção de grandes infra-estruturas, como estradas e ferrovias.

Ao mesmo tempo, as autoridades dos EUA não querem que os líderes africanos sintam que estão a ser colocados no meio dessa partida de xadrez geopolítica”, concluiu o repórter da Casa Branca da Associated Press.