A aldeia da Camizunga, referiu a Vice-Presidente da República, é para o futuro um bom exemplo para as comunidades em resiliência, sustentabilidade e desenvolvimento inclusivo, em que cada habitante está sensibilizado para fazer a sua parte em prol do bem-estar comum.

Esperança da Costa disse que, além do apoio da administração local, a aldeia vai, merecer a atenção de diversos departamentos ministeriais, para que o projecto seja cada vez mais evolutivo, fortalecido e reforçado.

A Vice-Presidente da República referiu que os diferentes órgãos governamentais vão direccionar e proporcionar o devido apoio à educação, com vista a melhorar a classe docente e o processo de ensino e aprendizagem.

No que toca à saúde, Esperança da Costa disse que a aldeia da Camizunga tem um posto médico que teve melhoria na sua infra-estrutura e que está a permitir um atendimento mais profissionalizado, humanismo e com dignidade para as populações.

Casa modelo da aldeia

Em relação à casa modelo construída de tijolos fabricados por jovens, a Vice-Presidente referiu que é um projecto que tem várias valências, com baixos custos ao Estado e tem um impacto muito positivo nas comunidades mais vulneráveis, retirando a precariedade através da inserção de jovens para o empreendedorismo e o envolvimento das famílias nas actividades comunitárias.

Kits de auto-emprego

Um total de 95 jovens da aldeia Camizunga beneficiou, ontem, de diversos kits profissionais, do Plano de Acção para Promoção da Empregabilidade (PAPE),

Aos beneficiários dos kits profissionais, Esperança da Costa sublinhou que devem a partir de agora dinamizar com profissionalismo as áreas de construção civil, ladrilhagem, carpintaria, serralharia, electricidade, corte e costura, pastelaria e manicure.

Por fim, a Vice-Presidente da República manifestou satisfação por ter a oportunidade de visitar uma comunidade de aproximadamente 840 famílias que está em desenvolvimento de forma sustentável e integrada, sem, no entanto, onerar o Estado.

Parceria do GPL

O vice-governador da província de Luanda para o sector Económico, Gilson dos Santos Antunes Carmelino, disse que a ONG Atos, que apoia a comunidade, é parceira do GPL e está a contribuir no programa da auto-suficiência alimentar, a municipalização da acção social, inclusão, geração de trabalho e de rendimento nos mais diversos domínios da vida da comunidade da Camizunga.

Requalificação da aldeia

O administrador municipal de Icolo e Bengo, Nelson Funete informou ao Jornal de Angola que na próxima segunda-feira a aldeia da Camizunga vai lançar a pedra para a construção de uma escola primária de sete salas e um posto médico.