O Chefe de Estado, João Lourenço, recebeu, hoje, em audiência, o ex-Primeiro-Ministro de Portugal, António Costa, em Lisboa.
O Chefe de Estado angolano convidou, ontem, em Lisboa, os Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) para honrarem Angola com a sua presença nas comemorações do 50.° aniversário da Independência Nacional, a assinalar-se a 11 de Novembro do próximo ano.
A Vice-Presidente da República, Esperança da Costa, participou, sábado, em Ancara, na cerimónia de investidura do Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, reeleito para um terceiro mandato de cinco anos.
Numa cerimónia muito privada, com acesso restrito de membros das várias delegações ao evento, como fotógrafos oficiais e escoltas, Esperança da Costa fez-se acompanhar da secretária de Estado para as Relações Exteriores, Esmeralda Mendonça, e do embaixador de Angola na Turquia, José Patrício.
A Vice-Presidente deixou o hotel onde está hospedada minutos antes das 17h00 (hora local), para a cerimónia de investidura, no Palácio Presidencial de Bestepe, em Ancara, com o pronunciamento de Recep Tayyip Erdogan. Em entrevista ao Jornal de Angola, o embaixador José Patrício definiu a cerimónia solene como muito intensa, em que o Presidente investido fez um discurso de unificação e pacificação, virado para o futuro. "Como sabe, estamos na viragem do século aqui, um século da Era republicana, e agora há que projectar o país para o futuro”, ressaltou, acrescentando ser uma mensagem de esperança e de fé.
De regresso ao hotel, por volta das 21h (hora local), acompanhando a Vice-Presidente, José Patrício fez saber que para Angola a reeleiçaõ de Erdogan representa a continuidade dos trabalhos, uma vez que a cooperação está a bom ritmo.
José Patrício anunciou a vinda, ainda este mês, a Angola, de uma missão empresarial turca considerável, o que significa um sinal positivo da cooperação entre os dois países.
José Patrício fez saber que se trata de uma delegação que vai sob coordenação de uma agência de exportadores e importadores, onde haverá uma jornada intensa de trabalho na procura de parceiros, visitar o potencial que Angola pode oferecer, e também manter um diálogo activo com os operadores económicos de Angola. "Será mais uma jornada virada para o reforço da cooperação”, avançou, José Patrício.
Momentos marcantes da cerimónia de investidura
A cerimónia de investidura do Presidente turco aconteceu no Palácio Presidencial, de onde deu as boas-vindas aos Chefes de Estado e de Governo e aos líderes e representantes de organizações internacionais. Segundo informações de sites oficiais, à chegada, com a sua unidade de cavalaria, foram disparados 101 tiros de canhão a partir dos quartéis militares dos Comandos da Força Aérea, Terrestre e Naval.
Estiveram ainda presentes na cerimónia, com os seus trajes locais, a Orquestra Sinfónica Presidencial, o Coro de Música Clássica Turca do Estado da Presidência, o Harmony das Forças Armadas Turcas (TSK), a TAF Janissary Band e a TAF Historical Union.
Para a secretária de Estado para as Relações Exteriores, Esmeralda Mendonça, foi uma cerimónia bonita, muito curta, com participações africanas de alto nível, como os Presidentes Paul Kagame, do Rwanda, e Denis Sassou Nguesso, da República do Congo. "A cerimónia de investidura aconteceu num circuito muito fechado. Nada de extraordinário. Apenas chegou, entrou com a sua cavalaria e discursou em pouco tempo”, contou.
De facto, foi uma cerimónia muito restrita. Muitos dos jornalistas, repórteres e fotógrafos, se não mesmo a maioria, credenciados, ficaram reunidos numa sala de imprensa, de onde acompanharam, através de uma tela gigante, os momentos da investidura no Palácio Presidencial.
Volume de negócios considerável
A secretária de Estado para as Relações Exteriores, Esmeralda Mendonça, que participou na cerimónia, referiu que a presença de Angola reflecte o bom nível das relações diplomáticas existentes entre os dois países.
Segundo Esmeralda Mendonça, a Turquia é um país importante para Angola, que nos últimos anos tem procurado maior aproximação com os países africanos, primando por uma relação mais equitativa e que tem servido de alternância aos tradicionais modelos de cooperação entre os países do Norte e do Sul.
"A troca de visitas dos dois Chefes de Estado foi a prova de que existe, de facto, interesse e importância do aprofundamento das relações entre Angola e a Turquia”, ressaltou.
Sobre a cooperação existente, a governante angolana fez saber que, actualmente, Angola tem com a Turquia 20 acordos assinados nos mais variados domínios, e um volume de negócios estimado em 170 milhões de dólares, em 2021. Nesse mesmo ano, acrescenta, os dois países lançaram o desafio de estender o fluxo acima de 500 milhões de dólares. "Trata-se de um desafio em que temos de estar preparados para corresponder com as expectativas”, frisou, ressaltando a importância de se trabalhar na implementação dos acordos existentes, trabalhar com os sectores no sentido de se fazer uma revisão exaustiva e ver aquilo que de facto é prioritário para se atingirem os objectivos preconizados.
"O volume de negócios é grande, em que os empresários angolanos deviam apostar mais, de forma "atrevida”, no mercado turco, que é bastante vasto e que pode ser aproveitado”, valorizou, fazendo menção do muito que a Turquia tem para oferecer e de onde Angola pode tirar vantagens.
Tendo em conta o posicionamento estratégico da Turquia e as boas relações existentes com Angola, Esmeralda Mendonça acredita que o país deve aproveitar ao máximo essa relação.
"Acho que estamos no bom caminho, temos uma relação estratégica, existe a vontade das partes, então penso que temos que trabalhar para atingir o desiderato almejado”, salientou.
Algumas áreas de destaque na cooperação com a Turquia, citadas pela secretária de Estado, apontam para agricultura e indústria.
Outro assunto não menos importante, realçado por Esmeralda Mendonça, tem a ver com a realização da Comissão Conjunta e para outros é a Comissão Bilateral, um segmento importante na qual os dois países, anualmente, fazem o balanço da cooperação, para perspectivar e ver outras áreas passíveis de cooperação.
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