Caiu, sexta-feira, o pano da III Bienal de Luanda para a cultura de paz, uma edição recheada de intervenções ao mais alto nível, com Presidentes e Chefes de Governo, no activo e reformados, do presidente da Comissão Executiva e do presidente em exercício da União Africana, de representantes da juventude africana, entre outros actores.
A popularidade do futebol eleva o seu Mundial à condição de evento desportivo mais seguido da humanidade, embora sejam os Jogos Olímpicos, pela multiplicidade de modalidades, a maior concentração de atletas. Atrás do fascínio da bola, correm todos os países. Das mais fortes economias às menos robustas. No entanto, povos iguais no sonho legítimo de desfilar na gala planetária.
Kicuerra, em todas as localidades que passa, deixa dikulu - confusão/makas – foi assim, recentemente, quando saí da Sanzala para a Aldeia, para a Placa, para o Kimbo e hoje na Kimbi, sítio onde os problemas nunca acabaram, aliás, cada dia que passa, ali surge nvunda - assunto, como confirmou o Wacodiua ao Man Karrula, ao Wassaluka e ao Ti Kifumbi, tido como mais velho de harmonia.
Que tem a política como o seu inimigo predilecto. O Dilagi conhece bem o Kicuerra. Aliás, são da mesma pinha – amigos de longa data/da mesma infância/colegas da escola/da tropa – e até já lhe fez ir na kussuera – cadeia – por buabuatar - falar à toa - sobre a equipa de Futebol 11 do Interclube de Luanda.
Na altura, o Kicuerra, perante uns caingas - agentes da Ordem/Polícia - que o Dilagi disse que o Inter e o 1º de Agosto têm os jogadores que têm, porque jogam com o trunfo do cumprimento do serviço militar.
Os caingas - polícias - não gostaram do que ouviram e, sem entrarem na profundidade do assunto, levaram o Dilagi à cadeia, que foi solto pelo representante do Ministério Público, por entender que não há matéria que evidencie uma prática criminosa, ou porque foi uma prática antiga, que essas equipas levavam, nos anos 80, para terem os melhores jogadores.
A vítima, que sempre chegou à primeira divisão com os próprios pés, era o Progresso Associação Sambizanga (PAS), porque nunca teve como buscar grandes jogadores, porque, verdade seja dita, é equipa de ngandiama - pobre -, por um lado, e com tendência bairrista, por outro, conforme as palavras do Wacodiua.
O Wacodiua contou ao Man Karrula, Wassaluka e Ti Kifumbi que o Kicuerra encontrou, numa das zonas da Kimbi, uma zungueira a lamentar a forma brutal como os fiscais levaram a embalagem da água e a ginguba, que vendia, para conseguir dinheiro para compra qualquer coisa para os inocentes filhos lá na cubata comerem, no dia seguinte, porque ontem não conseguiram resto de comida nos restaurantes, onde têm ido pedir.
O Kicuerra, segundo o Wacodiua, disse mais. Ouviu da zungueira a pedir ao Ngana Zambi para os seus filhos, os verdadeiros fiscais, o Trovoada, o Sereno, o Chuvisco e o Chuva Relâmpago para quando entrarem em acção para não castigarem a população da Kimbi, como se castigou quando eles, depois de ouvirem a lamentação daquela mamã, nos anos 50/60, actuaram sem dó, nem piedade, causando a destruição a Praça do Chamavo, que ficava nas imediações da Gajajeira, e causaram ferimentos graves a várias pessoas, que se encontravam lá, uns a venderem, outros a fazerem compras, e até mortes.
A mamã, segundo palavras do Kicuerra, relatadas pelo Wacodiua, alertou os tais senhores "ordens superiores” a fiscalizarem bem as árvores, que fazem meses e meses, sem serem podadas, os esgotos e as obras que estão a ser efectuadas em várias zonas, porque os seus filhos já chegaram aqui na Kimbi, ainda, estão a actuar com pedagogia.
Isto até onde der. Quando entrarem em acção, é que vai ser ver o verdadeiro trabalho dos fiscais, que não é correr com as pessoas, nem receber os seus produtos de venda, mas sim um trabalho árduo de sensibilização, que só quem pode fazer é aquele que teve uma formação, ainda que básica, para isso. É a verdade verdadeira!
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