Celebra-se, hoje, em todo o planeta Terra, o Dia Mundial do Turismo, data instituída pela Organização Mundial do Turismo (OMT), em 1980, em celebração do aniversário de uma década do Estatuto da Organização Mundial do Turismo. Em Angola, obviamente, a data não passa despercebida.
A perspectiva do reforço das relações, em matéria de Defesa e Segurança, entre Angola e os Estados Unidos ganha um novo élan com o início, de uma visita de trabalho do Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, um desenvolvimento interessante e oportuno, no âmbito da conjuntura geopolítica mundial.
O termo capital humano surgiu a partir de um artigo publicado na revista American Review, no ano de 1961. Theodore W.Schuhltz, um professor do Departamento de Economia da Universidade de Chicago – considerado o pai do capital humano – baptizou o seu trabalho de “Investment in capital”, cuja tradução livre do inglês para português é “investimento em capital humano”.
Este recurso conceptualmente pode ser entendido como o bem mais precioso que uma organização (empresa pública/privado) ou instituição pode ter. Por via disso, a sua representação é o valor acrescentado pelos profissionais, por meio dos seus conhecimentos e experiências técnicas, consubstanciados no comportamento e respectivas competências individuais, exercício de funções/actividades que favorecem o desenvolvimento sustentável, que se consubstancia na dimensão económica, ecológica, sociocultural, psicológica, territorial e etc.
Para o nível de desenvolvimento de um país, há muito que se defende que o nível do capital humano tem influência no crescimento económico. Contudo, avaliar a amplitude desse impacto tem vindo a demonstrar ser bastante complexo, mas o consenso tende a convergir para a defesa de uma relação entre o capital humano e o desenvolvimento do país (QREN,2000).
Outrossim, se fundamenta do objectivo de se proporcionar o investimento nesta área, obter-se o máximo desempenho, desenvolvendo continuamente as competências necessárias para o exercício de cada função e evoluir em conformidade as demandas do mercado.
É um caminho longo a percorrer em vários domínios do saber. Mas são notáveis os ganhos sobre esta temática, com a assumpção do Estado, radicado num histórico, desde os anos 70/80/90, que expressivamente visou o envio para o exterior do país de adolescentes e jovens (entre mulheres e homens), como prioridade para lá se formarem nos diferentes ramos do saber; quer técnico quer científico.
Ao longo dos anos, julga-se possível comprovar a relevância desse recurso, enquanto potencial forte de vantagem competitiva para as empresas públicas, privadas e não só. Sendo que o investimento neste âmbito deve ser avaliado em consciência e ciência, como um activo e deixar de ser percebido ou interpretado como um custo.
Nesta perspectiva, torna-se necessário aumentar os níveis de qualificação, sobretudo no actual contexto, em que a economia mundial está em mudanças, cujas previsões são cada vez mais falíveis. Existindo, para tanto, um vasto consenso em torno daquilo que os países devem fazer para promover o desenvolvimento e crescimento económico, traduzindo-se no alinhamento de valores intrínsecos com a visão do futuro e ao mesmo tempo dos efeitos do caos externo.
Para Domingos e Neves (2008), o capital humano é um activo de magnitude na cadeia de valor da organização (empresa público/privado), partindo de pressupostos que os novos produtos ou processos podem ser criados ou mesmo reinventados, possibilitando, desta forma, maior poder de competividade frente a um mercado cada vez mais competitivo.
Os especialistas advogam três pilares do desenvolvimento económico: o primeiro, que se consubstanciam no desenvolvimento do capital humano por via do incremento na educação, em tecnologia e investigação; o segundo, que tem a ver com o alavancar das infra-estruturas para propiciar as actividades, traduzido na produção e captação de investimento estrangeiro; e o terceiro pilar refere-se ao aspecto ambiental, pela sua interacção com o desenvolvimento das cidades.
Estas premissas, desde que racionalizadas, podem contribuir para as exigências estratégicas, como contrapeso para arregimentar os pilares de fortalecimento da economia nacional, com o foco na exportação. Porém, em conformidade com a profissão de cada um, devem demonstrar utilidade na comunidade, agindo com responsabilidade e como repto as normas estabelecidas na organização (pública e privado) e instituições.
Neste aspecto, a pertinência sobre a valorização resulta da contribuição para a motivação e engajamento dos colaboradores. Quando se privilegia a sistematização de acções formativas, estes se sentem valorizados e reconhecidos.
As relações equilibradas subjacentes em incentivo aos cuidados com a saúde física e mental, a cultura do feedback e as boas relações profissionais estimulam a melhoria da performance laboral. Este processo também radica sobre os valores éticos que devem reflectir a identidade do local de trabalho e se orienta o comportamento destes, consubstanciado na responsabilidade, honestidade, respeito e integridade. Por exemplo, não se apropriar indevidamente do que não é seu, respeitar o convívio social, etc.
Todavia, sem a avaliação de desempenho a sistematização de resultados é quebrada e são violados os direitos e as obrigações funcionais.
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Login"África parece um pedaço de carne em que cada um vem debicar o seu pedaço." Agostinho Neto. O que continua a passar-se em África, em matéria de relacionamento com o resto do mundo, confirma, na generalidade, as palavras de Agostinho Neto, que fui buscar ao baú da História recente para servirem de epígrafe do presente texto.
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