Caiu, sexta-feira, o pano da III Bienal de Luanda para a cultura de paz, uma edição recheada de intervenções ao mais alto nível, com Presidentes e Chefes de Governo, no activo e reformados, do presidente da Comissão Executiva e do presidente em exercício da União Africana, de representantes da juventude africana, entre outros actores.
A popularidade do futebol eleva o seu Mundial à condição de evento desportivo mais seguido da humanidade, embora sejam os Jogos Olímpicos, pela multiplicidade de modalidades, a maior concentração de atletas. Atrás do fascínio da bola, correm todos os países. Das mais fortes economias às menos robustas. No entanto, povos iguais no sonho legítimo de desfilar na gala planetária.
“É hora de desenvolvermos um trabalho conjunto para devolver a paz às estradas e todos juntos devemos agir já, salvar vidas, garantindo a segurança rodoviária”, defendeu, há dias, a Vice-Presidente da República, Esperança da Costa, por ocasião do Dia Mundial em Memória às Vítimas da Estrada.
As palavras da número dois na hierarquia do Estado angolano espelham bem a urgência e necessidade de enfrentarmos todos um fenómeno social que chega, incompreensivelmente, a constar como a segunda causa de morte no país.
Não pode ser normal que continuemos a viver sob o manto trágico de uma realidade completamente evitável que, insistimos, pode ser superada com um acto generalizado de todos os intervenientes nas estradas, quer como automobilistas, quer como mototaxistas, quer ainda como peões ou passageiros, mudando o comportamento.
A acção humana desempenha papel crucial na sinistralidade rodoviária, contrariamente à posição assumida por alguns sectores que preferem olhar para os factores materiais como a condição das estradas, o défice de sinalização, horizontal e vertical, entre outros. Logicamente que, se partirmos do princípio de que aquelas variáveis inviabilizam uma condução e uso das estradas por parte dos peões em condições normais, por que é que, ainda assim, nos fazemos às estradas como se tivéssemos todas as condições criadas, com excesso de velocidade e outras práticas que revelam inobservância das regras de trânsito?
Queremos acreditar que o factor humano, com a forma menos boa, não raras vezes irresponsável, como usamos as estradas, tem jogado um papel fundamental nos números da estatística ligada à sinistralidade rodoviária.
Logo, o engajamento de todos, desde as famílias, instituições públicas, privadas, empresas, igrejas, associações cívicas, sindicatos, escolas, entre outros, pode fazer toda a diferença. Todas as pessoas que se fazem à estrada saem, passam, permanecem e voltam a movimentar-se a partir de convívios humanos, algumas vezes, em que o consumo de álcool marca presença. As famílias podem instruir, aconselhar e, nalguns casos, restringir, o consumo de álcool por parte de quem vai conduzir ou fazer caminhadas por percursos que incluam estradas.
A educação e sensibilização para o uso das pedonais e passadeiras, ali onde existam, deve ser uma constante e envolver as famílias, igrejas, a Polícia Nacional e voluntários que se disponibilizam a ajudar. Urge, como disse a Vice-Presidente, fazermos um trabalho conjunto para devolver paz às estradas.Seja o primeiro a comentar esta notícia!
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LoginA terceira edição do Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz, também algumas vezes designado Bienal de Luanda para a Cultura de Paz em África, chega hoje ao fim depois de três dias de intensas e proveitosas abordagens sobre as melhores vias, sobre o caminho mais certo a seguir para garantir a estabilidade política e social no continente como rampa segura para o progresso e desenvolvimento.
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