Ariane Nhany, membro da Comissão Política da UNITA, reconheceu, em Luanda, a evolução da mulher na sociedade angolana, tendo destacado, a título de exemplo, a ocupação de dois cargos de grande relevância, como são os casos da Vice-Presidente da República e da Assembleia Nacional.
Falando quarta-feira, numa mesa-redonda subordinada ao lema "UNITA e os desafios da consolidação da democracia e do desenvolvimento sustentável”, referiu que o desenvolvimento sustentável deve passar, necessariamente, pela valorização das famílias, com realce para a emancipação da mulher na vida social e profissional.
"Quem capacita uma mulher, capacita uma família e, consequentemente, uma sociedade”, realçou a também membro do Comité Nacional da Juventude Unida Revolucionária Angolana (JURA), reforçando que essa evolução é visível em vários lugares de liderança e decisão do país, em ministérios e Governos Provinciais.
Com vista a manter este ritmo, Ariane Nhany defendeu mais investimento na Educação e Ensino, com a finalidade de se ter mais mulheres, no geral, e mais cidadãos letrados, capazes de erguerem uma Angola nova, digna e próspera para todos os seus filhos.
Um outro tema abordado por Ariane Nhany esteve relacionado com a democracia. Sobre este tema, a prelectora salientou que a democracia é para a UNITA a única força na qual se sustentam os órgãos e métodos de trabalho.
Assegurou que só com partidos verdadeiramente democráticos é que se pode ter, também, uma sociedade democrática. Ariane Nhany enfatizou, ainda, que, como valor, o Galo Negro faz questão de a democracia constar, não só como um enunciado, mas uma prática, que dá vitalidade às estruturas e permite a participação de todos os membros aos mais variados níveis.
A líder juvenil disse que falar da democracia e do desenvolvimento sustentável remete apresentar o projecto de sociedade da UNITA, concebido a 13 de Março de 1966, cujo primeiro ponto consiste na "liberdade e independência total para os homens e para a pátria mãe”.
Observou que o projecto de sociedade da UNITA prevê, ainda, "democracia assegurada pelo voto do povo, através de vários partidos políticos”, bem como "soberania expressa e impregnada na vontade do povo de ter amigos e aliados, primando, sempre, pelos interesses dos angolanos”.
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