O líder da UNITA, Adalberto Costa Júnior, presidiu, sábado, no município de Cacuaco, em Luanda, ao acto político que marcou a abertura do ano político do partido, bem como o 22º aniversário da morte do seu presidente fundador, Jonas Savimbi.
Na ocasião, o presidente do maior partido na oposição defendeu urgência na implementação das autarquias, sustentando que, com elas, o país vai ter uma melhor gestão administrativa, as finanças públicas vão ser descentralizadas e haverá transparência governativa.
Adalberto Costa Júnior referiu-se, igualmente, à situação económica e social do país. Considerou que o recente aumento dos salários da Função Pública é insignificante, porque, na sua óptica, não vai garantir o poder de compra da população.
O político acusou o partido no poder de não estar a defender os interesses de Angola, nem dos angolanos, considerando que a actual geração "está a ser sacrificada, pagando o preço de uma Angola que não é livre, nem democrática”.
"Não há justificativa para a pobreza que vivemos hoje, pelo facto do petróleo estar em alta”, considerou o líder da UNITA, admitindo que a mudança vai acontecer mas ninguém sabe o dia.
O presidente da UNITA considerou que a juventude angolana está a crescer em termos de consciência cívica e política, exortando-a, por isso, a não estar a lamentar continuamente pelos seus problemas. "Devemos olhar para as experiências enfrentadas e utilizá-las para maturar e fazer melhor”, exortou.
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