O Papa Francisco apelou, este domingo, às melhores condições nas prisões, considerando fundamental que o sistema prisional ofereça aos presos espaços de crescimento.
A União Africana (UA) manifestou preocupação com "a tensão entre comunidades locais" no Norte da Etiópia e apelou ao "fim das hostilidades" que já obrigaram pelo menos 50 mil pessoas a deslocarem-se, segundo a ONU.
A União Europeia manifestou, terça-feira, “firme apoio aos processos para a pacificação do Leste da RDC” e orientou o Rwanda a cessar toda forma de colaboração com o M23 e a retirar as suas forças do território congolês, permitindo que seja retomado o diálogo entre as partes envolvidas no conflito que afecta toda a Região dos Grandes Lagos.
Numa declaração divulgada pelo gabinete do Alto Representante para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Josep Borrell, a UE manifesta grande preocupação com a escalada de violência, com a "utilização de mísseis terra-ar avançados e de drones” em torno de Sake e Goma.
"Não existe uma solução militar para esta crise, mas apenas uma solução política”, que "deve ser alcançada através de um diálogo inclusivo entre a RDC e o Rwanda, abordando as causas profundas do conflito”, sublinha a declaração.
Os roteiros para a paz na região existentes "devem ser implementados” e os seus mecanismos de verificação "reactivados”, por forma a "assegurar o respeito pela soberania, unidade e integridade territorial de todos os países da região”, reforçou o gabinete de Borrell. De igual modo, o Alto Representante "insta veementemente a RDC e todos os actores regionais a porem termo a todo o apoio e cooperação com as Forças Democráticas pela Libertação do Rwanda, de maioria hutu e apoiadas pelo Uganda, que têm as suas raízes no genocídio contra os tutsis, e com qualquer outro grupo armado”.
"Todas as partes devem fazer tudo o que estiver ao seu alcance para proteger os civis, impedir as violações do direito internacional e garantir o acesso seguro e sem entraves da assistência humanitária a todas as pessoas necessitadas, imediatamente e sem condições prévias”, acrescenta a União Europeia.
O agravamento da situação humanitária "expõe milhões de pessoas a violações dos direitos humanos, incluindo deslocações, privações e violência baseada no género”, sublinha.
União condena atendados a embaixadas em Kinshasa
A União Europeia fez saber que está empenhada no apoio à paz, à estabilização e ao desenvolvimento sustentável do Leste da RDC e da região no seu conjunto”, sublinhando que esse objectivo passa por combater a "má governação e a corrupção, a falta de instituições inclusivas, a impunidade enraizada e o abuso de poder, a competição violenta pelo acesso e controlo da terra e de outros recursos naturais, bem como a utilização de redes ilícitas para o tráfico de recursos naturais”.
Finalmente, a União Europeia condenou "os recentes atentados, bem como a desinformação e a desorientação de que foram alvo algumas das suas Embaixadas e a missão da ONU na RDC (MONUSCO)”.
"Sublinhamos a responsabilidade jurídica de todos os Estados de proteger a segurança dos cidadãos estrangeiros, bem como do pessoal e dos bens das missões diplomáticas em seu território”, conclui a declaração da União Europeia.
Seja o primeiro a comentar esta notícia!
Faça login para introduzir o seu comentário.
LoginPelo menos 21 pessoas morreram na sequência de um naufrágio que ocorreu no Rio Lufira, na zona sudeste da República Democrática do Congo (RDC), tendo 11 dos passageiros conseguido salvar-se, noticia hoje a agência espanhola EFE.
A África do Sul prepara-se para novo escrutínio, com o Congresso Nacional Africano (ANC) em rota descendente depois de, nos primeiros anos, parecer querer construir o país sonhado por Mandela, informou, ontem, agência Lusa.
O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, saudou, ontem, a posse do conselho de transição presidencial no Haiti e pediu que implemente o acordo para o regresso à democracia plena, informou a AFP.
Angola vai participar, quarta-feira, 1 de Maio, Cabo Verde, na celebração dos 50 anos de libertação dos presos políticos do campo de concentração do Tarrafal, símbolo da opressão e violência da ditadura colonial portuguesa.