O facto de a nova Lei de Bases da Função Pública, apreciada há dias em Conselho de Ministros, presidido pelo Chefe de Estado, João Lourenço, prever a entrada para a Função Pública de cidadãos com idade superior a 35 anos de idade constitui novas há muito aguardadas.
A Justiça na perspectiva processual/institucional só se realiza mediante procedimentos operacionalizados por vários actores, nomeadamente advogados, magistrados do Ministério Público, juízes, escrivães, oficiais de justiça, entre outros eventuais como, por exemplo, intérpretes / tradutores juramentados.
Acompanho, com atenção, todo o exercício no sentido dos jovens conseguirem um emprego e, como jovem que fui, não tenho como não ficar satisfeito. É verdade que sou do outro tempo, em que os empregos tinham uma outra forma de serem realizados. Mas, tudo passava por uma formação e aprendizado. É importante estar preparado para ser absorvido pelo mercado de emprego.
Sei que as coisas ainda não estão tão fáceis assim, mas percebo que há trabalho e interesse em mudar definitivamente algum quadro menos bom ao que à falta de emprego diz respeito.
Também é verdade que há jovens que preferem a vida fácil para ganhar dinheiro, o que é de lamentar. Temos acompanhado, tristemente, alguns vídeos soltos de um "país das arábias”, com cenas chocantes com algumas " jovens-mulheres” que se submetem a práticas sexuais repugnantes à troca de "vida fácil”, ou seja, de dólares e presentes caros.
Tenho a certeza que nenhum pai que se preze, que tenha uma "filha-mulher”, na acepção do termo, ficaria satisfeito. São imagens asquerosas, passíveis de as autoridades policiais investigarem e baterem o martelo na mesa e dar um basta.
Julgo que não se pode e nem se deve reduzir quem quer que seja até ao ponto em que o tal de "Dubai Porta Potty” faz. São a todos os níveis reprováveis. Há e deve haver limites para tudo. Seria momento de os donos das redes sociais, se fosse o caso, criarem um bloqueio para que vídeos e imagens do género não chegassem até aos nossos smartphones.
Diz-se que o dinheiro não compra tudo, as imagens que nos chegam parecem provar o contrário. Mostra que, afinal de contas, não é bem assim. Disse um amigo: "O que estes tipos fazem, é somente a mania de esbanjar. Têm dinheiro, então, usam para humilhar”. Verdade ou não, foi uma reflexão a ter em conta. E se assim é, que não fosse, porque constitui uma desonra. O fim. A falência total. O cataclismo.
Dizia sempre que após a pandemia da Covid-19 (atenção que ainda não terminou, embora o quadro actual permita um alívio das restrições), o mundo já não seria o mesmo. E estão aí as evidências. A sensação é de que parece tudo desencontrado. Repare-se onde estávamos antes da pandemia e onde estamos hoje relativamente a algumas ousadias inexplicáveis? Quer-se atingir os píncaros da felicidade, da realização de sonhos, do imediatismo, "do querer já”, ou seja, do enriquecimento fácil e rápido, sem esforço. Quer dizer, sem esforço, entre aspas. Melhor sem sacrifícios compensados pelo trabalho justo.
Onde estão os valores? Os bons ensinamentos familiares? Os princípios orientadores da conduta das pessoas numa sociedade? Está a faltar. O ser racional parece hoje irracional. Não pode ser. Os valores morais dizem respeito ao bem, em oposição ao mal, ou ao correcto, em oposição ao errado. Assim, dizemos que certas atitudes são aceites moralmente porque estão em conformidade com certos princípios. Mas, estas são inimagináveis. Completamente repugnáveis. Numa terra em que quase tudo gira em torno da cultura árabe tradicional, começando pela forma de vestir, música, comida e estilo de vida, o número de vezes que são chamados, por dia, para orar, nada fazia pensar.
Dubai, lê-se, é conhecido pela sua vida nocturna. Clubes e bares são encontrados principalmente em hotéis por causa das leis sobre bebidas alcoólicas. Em 2007, o New York Times descreveu Dubai como "o tipo de cidade onde se pode encontrar as grandes estrelas mundiais como Michael Jordan, no Buddha Bar ou topar com Naomi Campbell, a comemorar seu aniversário com uma festa de vários dias. É este Dubai que hoje brinda e invade a casa das pessoas com sordidezes e torpezas.
É verdade que se nota uma evolução na abordagem do turismo, na qualidade e padrão de vida de muito luxo que, infelizmente, esta enorme capacidade financeira está a levar à "loucura”, influenciada pela opulência e extravagância, ao ponto do desvario. Mas, vamos acreditar que o bem vença e que cenas do tipo que o escândalo Dubai mostra ao mundo se ponha fim. É uma ofensa ao ego.
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