Opinião

Uma marca da angolanidade

As celebrações alusivas ao 101º aniversário do Primeiro Presidente da República de Angola, António Agostinho Neto, atingiram, ontem, o ponto mais alto. O acto nacional das jornadas comemorativas do 17 de Setembro realizou-se na província do Bié e foi orientado pelo ministro da Administração do Território, Dionísio da Fonseca, em representação do Chefe de Estado, João Lourenço.

18/09/2023  Última atualização 15H41

O Chefe de Estado está, desde sábado, em Nova Iorque, onde participa na 78ª sessão da Assembleia-Geral das Nações Unidas, que se realiza de hoje a quarta-feira, sob o lema "Reconstruir a Confiança e Renovar a Solidariedade Global através de Acções para Acelerar a Implementação dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 para Alcançar a Paz, a Prosperidade, Progresso e Sustentabilidade para Todos”.

As razões justificativas da escolha da referida província para acolher este acto de capital relevância, pelo significado que encerra, têm sustentação no facto de o Fundador da Nação Angolana ter vivido, durante anos a fio, na cidade do Cuito, a capital da província, mais propriamente no bairro do Catraio, entre os anos de 1943 e 1946, altura em que prestou serviços como médico no Hospital Distrital do Bié.

Figura incontornável do nacionalismo angolano e da própria história do país, António Agostinho Neto continua a ser recordado como um grande exemplo. As obras literárias de elevado pendor didáctico são a base de muitas manifestações culturais e artísticas pelo país e mundo fora.

Aliás, foi visível, na abertura das jornadas, a grande evidência dos seus poemas, que constituem ainda hoje dos principais alimentos para as principais composições musicais e outras que fazem as delícias nos nossos ouvidos e nas nossas leituras. E o slogan ”Havemos de voltar” continuará a perpetuar-se no nosso seio, até porque já começamos a regressar aos campos, no âmbito da diversificação da economia.

Do ponto de vista político e social, António Agostinho Neto marca pela liderança à frente dos destinos do país, batendo-se grandemente pela liberdade e melhoria das condições das populações. Foi com base na sua liderança que Angola se transformou em Estado Nação independente, consumando a libertação do regime colonial português, no dia 11 de Novembro de 1975.

"O mais importante é resolver os problemas do povo” é a marca de que quem tem vista a colocação do homem no centro das atenções, no quadro das políticas públicas, uma iniciativa que deve nortear qualquer liderança de um Estado. António Agostinho Neto, o Kilamba, teve esta visão faz muito tempo. Manguxi é uma marca da angolanidade.

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