O porta-voz da Bienal de Luanda, Neto Júnior, destacou, hoje, em Luanda, que Angola é a sede das activdades da África Central da celebração mundial da 13ª edição do Dia Internacional do Jazz, comemorado desde 2011.
O Muzonguê da Tradição realizado, domingo, no Centro Recreativo e Cultural Kilamba, em Luanda, marcou o arranque em grande estilo da temporada 2023.
Robertinho, Fiel Didi, Calabeto e Augusto Chacaya, com o suporte da Banda Movimento, foram os escolhidos para a "farra" vivida e sentida na primeira edição do ano, que também comemorou o Março Mulher, em alguns temas.
A Banda Movimento fez as honras da casa, depois de Dom Caetano saudar os primeiros convivas e entusiastas da música angolana presentes. No alinhamento destaque para "Suzana", "Zito Mona-mi", "Vinito", "Titilá" e "Tas Stalar", temas que fizeram a ligação com os primeiros convidados do dia.
As interpretações estiveram a cargo de Mister Kim, Massoxi, Dorgan e Kintino. A execução com os companheiros: Miguel Correia (percussão), Chico Madne (teclado), Nininho (teclado), Teddy Nsingui (viola solo), Mias Galheta (baixo), Beth Tavira (coro) e Romão Teixeira (bateria), com outro motivo para celebrar na tarde de domingo, o seu dia do aniversário.
A Banda Movimento tem dois álbuns no mercado "Espontaniedades” e "Kufikissa”, nos quais encontramos sucessos como "Pelenguenha”, "Tia", "N’gunlungo”, "Josefa" e "Ta Stalar”, nas suas apresentações é frequente a interpretação de clássicos da música nacional e as vezes estrangeiras. É das formações mais solicitadas para os projectos de resgate dos ritmos nacionais e tem trabalhado com as principais referências da música angolana do passado.
Robertinho e Fiel Didi
prometem discos este ano
Em exclusivo ao Jornal de Angola, Robertinho afirmou que está a concluir o seu próximo disco. O artista afirmou que teve de adicionar mais três temas musicais que achou pertinentes, de modo a actualizar a obra. Com a sentimental "Mukongo", Robertinho começou por explorar os seus trinta e cinco minutos em palco, depois a história de ciúme em "Joana" e a gratidão do filho em "Kaquinhentos". A animação do semba esteve em evidência em "Kaxixima" e "Kamaxinde".
Robertinho notabilizou-se com a participação no programa "Bom fim-de-sema-
na” com o tema "Nguma”, antes passou pelos grupos Ébanos, Agrupamento Aliança FAPLA-Povo, Conjunto Diamantes Negros e Semba Tropical, em 1983.
Fiel Didi também prometeu disco para este ano, com produção de Dj Manya. O artista tem como característica a interpretação, que ficou patente em "Gitaua". No seu alinhamento, apresentou como novidade "Malamba" e como um fiel defensor do semba interpretou "Monandengue", de Artur Nunes, tendo provocado os bailarinos. Em palco, desfilou canções como: "Mujipango", "Akwangola" e "Mussunda". Na discografia de Fiel Didi encontramos as seguintes obras: "Coisas de Paixão”, "Em Defesa do Semba” e "Nossa Senhora da Muxima”.
A dedicação à música vem depois da forte ligação na produção de eventos culturais, em actividades de mobilização de massas ligadas a sociedade civil e ao partido MPLA.
Calabeto apresentou um reportório sem muitas inovações porque quer os admiradores de música angolana quer os produtores não permitem muitas alterações no reportório. A súplica ao divino foi cantada em "Nzambi " e os problemas dos relacionamentos com as mulheres em "Nguami Maka" e "Sumba Longuingui".
A influência da música latina em Kota Bwé ficou patente em "Ngui Dya Ngui Nua”, o constante rejuvenescimento em "Bomba", numa partilha com Mister Kim, e para fecho a opção foi uma rapsódia com alguns dos principais sucessos da vertente semba. António Miguel Manuel Francisco "Calabeto” começou aos 13 anos na Turma do Rio de Janeiro e depois teve passagem pelos Muzangola, Águias Reais, Kissanguela, com colaborações com os Kiezos, Jovens do Prenda e outras formações.
Augusto Chacaya altera reportório
Augusto Chacaya, como tem sido regular, uma vez mais encerrou a actividade e justificou as razões de ser um dos vocalistas mais solicitados e apreciados da música angolana.
Na tarde de domingo fez uma alteração radical ao reportório que tem apresentado, bem marcado no seu tema de abertura ao revisitar "Nzaji", recolha de Ngola Ritmos. Das produções dos Jovens do Prenda levou "Desespero" de Zecax, "Angélica" e "Mutudi" e para surpresa de muitos deixou de fora "Sandra" e "Samba Samba".
Augusto Chacaya foi ao baú e no âmago dos "muzonguistas" ao soltar a voz em "Ngade Nzogi" e "Tia Sessá", trazendo as recordações de nomes como Óscar Neves. O artista justificou a escolha do reportório nos seguintes termos: "as pessoas querem ouvir as mesmas coisas, mas é importante também que nos dêem oportunidades para mostrarmos a nossa criatividade, alterando o reportório".
O artista está engajado no processo de gravação dos discos dos Jovens do Prenda e em breve deslocar-se-à ao Brasil empenhado neste projecto.
No encerramento do evento foi manifestada a vontade do público para um regresso com periodicidade mensal do Muzonguê da Tradição no Centro Recreativo e Cultural Kilamba. Dom Caetano, porta-voz do evento, garantiu que tudo está a ser feito para que os convivas não fiquem muito tempo sem desfrutarem o ambiente de festa e de família que se tornou o Muzonguê da Tradição.
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