Emiliano Zaíla falava à imprensa, antes da cerimónia de abertura da 1ª Conferência Provincial sobre Aquicultura em Luanda, realizada na Mediateca Zé Du, no município do Cazenga.

O director disse que a aquicultura no Uíge está a ser feita nos 16 municípios da província.

Segundo Emílio Zaíla, o país dispõe de sete centros regionais da aquicultura, designadamente Cabinda, Zaire, Bengo, Luanda, Cuanza-Sul, Benguela e Namibe. O responsável referiu  que a província de Luanda tem apenas 11 produtores oficiais.

A fiscalização foi apontada como um dos grandes desafios, tendo sublinhado que  o ministério das Pescas e Recursos Marinhos precisa de 200 profissionais nessa área. Emílio Zaíla disse que os 66 inspectores existentes no órgão central são insuficientes  para a demanda das 18 províncias.

A  falta de meios de transportes para a locomoção dos inspectores é outra dificuldade apresentada.    

Para o responsável, actualmente, o futuro das pescas passa pela actividade da aquicultura, devido ao défice de captura e à escassez das espécies marinhas.

Estas situações, referiu, são derivadas "da actividade humana, do clima e da migração das espécies.

Emiliano Zaíla explicou que o processo de licenciamento para a prática da actividade de aquicultura em pequena escala é feito nas administrações comunais.