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Uíge: Centros e postos de saúde recebem medicamentos

Valter Gomes| Uíge

Um total de 356 unidades sanitárias, entre postos e centros de saúde, que funcionam nos municípios, comunas e aldeias do Uíge, foi abastecido com medicamentos pelo Governo Provincial, de forma a terem condições para atender os pacientes durante a quadra festiva.

04/12/2023  Última atualização 08H52
© Fotografia por: DR

O acto da entrega dos fármacos diversos, entre os quais constam soros, comprimidos, injectáveis, tocas e batas descartáveis, decorreu no Depósito Provincial de Medicamentos e foi orientado pelo governador provincial, José Carvalho da Rocha.

Os fármacos foram entregues aos administradores municipais que vão fazer chegar aos centros e postos de saúde, com excepção dos hospitais municipais, que têm abastecimento medicamentoso diferenciado.

O governante lembrou que o momento é crucial uma vez que chove muito na província e se avizinha a quadra festiva, situação que levou o Governo a criar condições para dar resposta às diferentes patologias que podem surgir entre a população.

O governador do Uíge informou que em termos de infra-estruturas sanitárias, a província está no bom caminho, uma vez que no quadro do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), tem estado a construir postos e centros de saúde, alguns já concluídos e entregues, e outros em construção. "O objectivo é fazer chegar os serviços de saúde mais próximo dos cidadãos”.

 
Reforço oportuno

O administrador municipal de Quimbele, Pedro Zua, considerou oportuno o reforço com medicamentos para as unidades sanitárias, devido às chuvas constantes, que têm provocado o aumento de casos de malária e, simultaneamente, a escassez de fármacos.

O gestor apontou a falta de médicos e de cirurgiões no Hospital de Quimbele como uma das preocupações locais. "Infelizmente, os doentes com necessidades de cirurgia têm de ser transferidos para os hospitais de Negage e do Uíge”.

O hospital, explicou, tem equipamentos de ponta, bloco operatório equipado, mas carece de médicos cirurgiões. "As mulheres com necessidade de cesariana são transferidas, também, para outras unidades sanitárias”.

O administrador de Muca- ba, Carlos David, considerou que os medicamentos  são essenciais, pois vão acudir os doentes nos 16 centros e postos de saúde locais. A malária, as doenças diarreicas e as respiratórias agudas, apontou, estão entre as principais patologias registadas no município.

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