A União Africana (UA) manifestou preocupação com "a tensão entre comunidades locais" no Norte da Etiópia e apelou ao "fim das hostilidades" que já obrigaram pelo menos 50 mil pessoas a deslocarem-se, segundo a ONU.
Pelo menos 21 pessoas morreram na sequência de um naufrágio que ocorreu no Rio Lufira, na zona sudeste da República Democrática do Congo (RDC), tendo 11 dos passageiros conseguido salvar-se, noticia hoje a agência espanhola EFE.
O Governo do Uganda pediu mais fundos aos parceiros internacionais para manter a sua política única de acolhimento de refugiados, que registou um aumento nas chegadas nos últimos dois anos, acompanhada de uma taxa de natalidade muito elevada em acampamentos.
A chefe da Ajuda Humanitária da União Europeia no Uganda, diz Bruno Rotival, que prestou a informação, sublinhou que, embora a guerra civil no Sudão seja a última crise enfrentada na região dos Grandes Lagos, o nível de assistência humanitária global ao Uganda diminuiu ao longo dos anos.
Em 2018, continuou, foram gastos cerca de 170 dólares ao ano por refugiado.
O Uganda, país que tem o maior campo de refugiados do mundo, continua de portas abertas para as vítimas de conflitos armados, mas está com dificuldades para prestar o apoio necessário às famílias necessitadas, referiu.
Neste momento, o maior campo acolhe 1,6 milhões de pessoas. Mas, os cortes financeiros poderão pôr em risco o seu modelo de portas abertas, refere Rotival. A maioria dos refugiados, realça, é proveniente dos vizinhos Sudão do Sul e da República Democrática do Congo (RDC), em que atormentaram as pessoas fugidas da violência e dos confrontos militares.
"Mais de 80% da população de refugiados são mulheres e crianças, muitas vezes fugindo depois das suas aldeias terem sido atacadas e os seus maridos e pais terem sido mortos”, revelou uma ONG internacional citada pela AFP.
O Uganda permite a entrada de todos, beneficiando da ajuda humanitária prestada por parceiros internacionais, que financiam infra-estruturas como escolas e hospitais, utilizadas tanto pelos refugiados como pela população local.
O Governo ugandês concede protecção imediata a quem vem de regiões em guerra, como explica Claire Birungi Agaba, do Conselho Norueguês para os Refugiados, uma das organizações envolvidas.
"Quando se trata de congoleses, sudaneses e sul-sudaneses, eles conseguem obter uma directiva do Governo, uma vez que haja uma emergência nos países de origem, que provoca a deslocação de um grande afluxo de pessoas. Portanto, eles recebem o estatuto de refugiado”, disse.
Claire Birungi Agaba explica que, nos assentamentos, cada refugiado tem direito a uma pequena parcela para cultivar e apoio monetário e alimentar, enquanto os menores são acompanhados por famílias de acolhimento de outros refugiados.
Em Nakivale, "a pobreza e o abandono escolar são generalizados e os refugiados que não trabalham lutam para fazer face aos três quilos de arroz e meio quilo de feijão que lhes são fornecidos por mês”, segundo o Conselho Norueguês para os Refugiados.
Refere que a taxa de atraso no crescimento é de 40%, a de desnutrição aguda varia de 10 a 15%, entre crianças menores de cinco anos, afectadas pelo pico de emergência, que atinge fortemente as defesas imunitárias e o desenvolvimento infantil.
Seja o primeiro a comentar esta notícia!
Faça login para introduzir o seu comentário.
LoginA África do Sul prepara-se para novo escrutínio, com o Congresso Nacional Africano (ANC) em rota descendente depois de, nos primeiros anos, parecer querer construir o país sonhado por Mandela, informou, ontem, agência Lusa.
O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, saudou, ontem, a posse do conselho de transição presidencial no Haiti e pediu que implemente o acordo para o regresso à democracia plena, informou a AFP.
O embaixador da Palestina acreditado em Angola, Jubrael Alshomali, considerou, quinta-feira, em Luanda, que os problemas do povo palestiniano começaram em 1948 quando o que chamou de “colonos judeus chegaram para proteger os interesses da Inglaterra e dos Estados Unidos na região”.
O Governo angolano está, neste momento, a desenvolver uma iniciativa que tem por objectivo dinamizar a concessão de crédito às Micro, Pequenas e Médias Empresas nacionais, com a perspectiva de 30 por cento vir a beneficiar projectos executados por mulheres.
Em entrevista ao Jornal de Angola, a Subcomissária Teresa Márcia, 2ª Comandante Provincial de Luanda do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros (SPCB), que atende a área Operativa, falou sobre a operacionalidade e a actuação deste órgão do Ministério do Interior responsável pela salvaguarda da vida dos cidadãos e seus bens patrimoniais.E como não podia deixar de ser, falou do seu sonho antigo e concretizado de ser bombeira e dos desafios que as mulheres enfrentam nessa nobre profissão
A Inspecção Geral do Trabalho (IGT) através da área de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho registou 46 acidentes fatais, de 2023 ao primeiro trimestre deste ano. As vítimas mortais foram registadas nos sectores da Construção Civil, Indústria, Comércio e Prestação de Serviços.
A União Africana (UA) manifestou preocupação com "a tensão entre comunidades locais" no Norte da Etiópia e apelou ao "fim das hostilidades" que já obrigaram pelo menos 50 mil pessoas a deslocarem-se, segundo a ONU.
Neste mês dedicado à juventude, propusemo-nos trazer, à ribalta, parte da história de vida de mais um jovem angolano, que, fruto da sua determinação e resiliência, construiu um percurso empresarial digno de respeito, podendo ser, por isso, um exemplo a seguir para quem pretender trilhar os mesmos caminhos.
A segunda edição do “Almoço Angolano” acontece, hoje, às 14h00, no Hotel Diamante com as actuações de Acácio Bambes e Flay, com o acompanhamento da Banda Real. A abertura é com a presença do Kudimuena Kota.