Cultura

UCCLA: Prazo para candidaturas prolongado até Fevereiro

A União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA) anunciou que o prazo para as candidaturas para a oitava edição do Prémio de Revelação Literária UCCLA/CML-Novos Talentos, Novas Obras em Língua Portuguesa foi prolongado até 10 de Fevereiro.

19/01/2023  Última atualização 10H57
© Fotografia por: DR

De acordo com a UCCLA, o Prémio de Revelação Literária UCCLA-CML tem como objectivo "estimular a produção de obras literárias, nos domínios da prosa de ficção (romance, novela, conto e crónica) e da poesia, em língua portuguesa, por escritores que nunca tenham publicado uma obra literária”.

Através de uma nota, a mesma fonte explicou que são admitidas candidaturas de concorrentes que sejam pessoas singulares, de qualquer nacionalidade, fluentes na língua portuguesa, com idade não inferior a 16 anos, sendo que no caso dos menores de 18 anos, a atribuição de prémios ficará sujeita à entrega de declaração de aceitação pelos respectivos titulares do poder paternal.

O anúncio da abertura da oitava edição do Prémio de Revelação Literária UCCLA/CML foi feito em Setembro de 2022 pelo secretário-geral da UCCLA, Vítor Ramalho, no final da apresentação dos vencedores da sétima edição do Prémio de Revelação Literária UCCLA/CML, que aconteceu na Feira do Livro de Lisboa, tendo indicado a data de encerramento da inscrição para 7 de Janeiro.

Os vencedores da sétima edição do Prémio de Revelação Literária UCCLA-CML foram o brasileiro Alexandre Siloto Assine com o texto de poesia "Caligrafia”, e o português Ricardo Manuel Ferreira de Almeida com o romance "Três dias em Fevereiro”.

A sétima edição do Prémio de Revelação Literária UCCLA-CML reuniu 281 candidaturas, de 15 países, entre países lusófonos, Ásia (Japão), América (Canadá, EUA) e Europa (Suécia, Suíça e Eslovénia).

As obras vencedoras em 2021 foram "O Sonho de Amadeu”, de Leonardo Costa Oliveira, brasileiro, em 2020, "O Heterónimo de Pedra”, de Henrique Reinaldo Castanheira, português, e em 2019, "Praças”, de António Pedro Serrano de Sousa Correia, português e natural de Angola.

Em 2018, "Equilíbrio Distante”, de Óscar Maldonado, de nacionalidade paraguaia, a residir em São Paulo, no Brasil, em 2017, "Diário de Cão” de Thiago Rodrigues Braga, de nacionalidade brasileira, natural de Corumbá, Goiás, Brasil, e em 2016, "Era uma vez um Homem” de João Nuno Azambuja, de nacionalidade portuguesa.

Nesta edição, fazem parte dos jurados, Germano Almeida (Cabo Verde), Domício Proença (Brasil) Hélder Simbad (Angola), Inocência Mata (São Tomé e Príncipe), José Pires Laranjeira (Portugal), Luís Carlos Patraquim (Moçambique), Luís Costa (Timor-Leste), Tony Tcheka (Guiné-Bissau), Yao Jing Ming (Macau), Rui Lourido (representante da UCCLA) e João Pinto de Sousa (representante do Movimento 800 Anos de Língua Portuguesa).

O prémio, criado em 2015, é uma iniciativa da UCCLA em conjunto com o Movimento 800 anos da Língua Portuguesa, e em 2020 estabeleceu parcerias com a editora Guerra e Paz, que passará a responsabilizarse pela edição da obra premiada e a Câmara Municipal de Lisboa, no âmbito do Festival Literário de Lisboa 5L.

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