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Turbulência e pânico no avião DT 652 da TAAG Luanda-Lisboa deixa 10 feridos

JA Online

Dez pessoas ficaram feridas após um avião DT 652 da TAAG que fazia o percurso entre Luanda-Lisboa, na quinta-feira, ter passado por uma zona de forte turbulência pouco depois da descolagem, cuja aeronave teve de ser desviada para Kinshasa, República Democrática do Congo.

24/03/2023  Última atualização 01H04
© Fotografia por: DR

Várias imagens que circulam nas redes sociais ilustram o pânico entre os passageiros, estragos causados no interior do avião e a dimensão da turbulência. Além de comida por todo o lado é possível ver tabuleiros espalhados pelos corredores, entre outros objectos. 

TAAG esclarece resultados da turbulência

Num comunicado actualizado enviado esta sexta-feira, ao JA Online, a TAAG esclarece que como resultado da turbulência severa que afectou o seu voo DT 652 Luanda-Lisboa, realizado quinta-feira dia 23 de Março, foram inicialmente reportadas pela tripulação dez situações de pessoas com lesões ligeiras, nas quais se incluem oito passageiros e dois membros da tripulação.

"Na ocasião, foram desde logo prestados os primeiros socorros a bordo pelo Pessoal Navegante de Cabine e accionados os serviços de emergência em terra que estavam em prontidão à chegada da aeronave ao aeroporto Humberto Delgado em Lisboa”, assegura a companhia.  

Na nota, a TAAG adianta, também, que após a observação e avaliação feita pela equipa médica apenas dois passageiros e um membro da tripulação foram encaminhados ao hospital para verificações adicionais sendo que os restantes passageiros conseguiram desembarcar sem assistência.

Segundo a companhia, no seguimento dos procedimentos habituais de segurança a TAAG priorizou a assistência aos passageiros e tripulação afectada, sendo que, seguidamente a aeronave será inspeccionada pelas autoridades competentes estando igualmente a decorrer uma investigação sobre ocorrência.

Por outro lado, a TAAG clarifica que a turbulência severa registada neste voo ocorreu em céu aberto, um tipo de turbulência não detectável pelos instrumentos e numa localização geográfica sensivelmente perto do destino final (Portugal), e o Comandante tomou a decisão indicada em protocolo de seguir viagem, dentro do plano de voo inicial.

A TAAG dá ainda nota que situações de condições atmosféricas adversas acontecem na aviação e que na história da Companhia casos similares de turbulência severa já ocorreram no passado sendo que a TAAG continuará a garantir a segurança operacional dos voos.

Realça igualmente a capacidade e brio da tripulação ao prestar assistência imediata aos passageiros numa situação bastante desafiadora, bem como, as decisões tomadas pelo Comandante ao controlar a aeronave apesar das condições meteorológicas adversas e aterrar em segurança no destino final estipulado, com as pessoas sãs e salvas. "No final a continuidade do voo foi assegurada e foram colocados em prática todos os pressupostos aplicáveis de segurança operacional”.

Notícia actualizada hoje às 13h30 minutos.

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