Os Estados Unidos da América lançaram, no quadro do reforço do pacote de ajuda financeira a Taiwan, Israel e Ucrânia, aprovado há dois dias pelo Senado, uma campanha para aumentar a pressão sobre Pequim em vários pontos, incluindo no apoio à Rússia, sem perder de vista a estabilidade nas relações bilaterais.
A Organização das Nações Unidas (ONU) considera necessária uma investigação às valas comuns encontradas, nos últimos dias, sob os escombros de dois hospitais, na Faixa de Gaza, Al-Shifa e Nasser, frisou, ontem, Stéphane Dujarric, porta-voz do Secretário-Geral, António Guterres.
O Presidente da Tunísia, Kais Saied, reuniu-se quinta-feira, com o novo presidente do Parlamento, Ibrahim Bouderbala, após a sua eleição durante a primeira sessão da assembleia na segunda-feira. Bouderbala, de 71 anos é o ex-chefe da Ordem dos Advogados da Tunísia e um fiel aliado do Presidente.
O novo parlamento foi votado após uma eleição no ano passado, com uma participação de apenas 11 por cento. Apenas 154 de seus 161 assentos foram preenchidos até agora, dos quais 25 são ocupados por mulheres.
Segundo a AFP, a principal coligação da oposição, a Frente de Salvação Nacional, disse em comunicado na segunda-feira que não reconheceria a assembleia, que funcionará sob uma constituição escrita por Saied no ano passado e tem muito pouco poder em comparação com o órgão que substitui.
O Presidente Kais Saied encerrou o parlamento eleito anteriormente em Julho de 2021, governando por decreto num movimento que os partidos de oposição descreveram como um golpe, estando agora envolvido num escândalo que ele próprio despoletou com afirmações interna e externamente condenadas.
Jornalistas independentes e meios de comunicação estrangeiros não foram autorizados a comparecer à sessão de abertura do Parlamento na segunda-feira pela primeira vez desde a revolução de 2011. As autoridades disseram aos repórteres que apenas a TV e o rádio estatais e a agência de notícias estatal foram autorizados a cobrir o evento.
Entretanto, a secretária-geral Organização Internacional da Francofonia (OIF), Louise Mushikiwabo, disse ontem ter-se sentido "chocada” com o recente discurso do Chefe do Estado da Tunísia, Kais Saied a propósito dos imigrantes provenientes da África subsaariana que se encontram neste país. "Os comentários do Presidente tunisiano revoltaram muitos africanos, inclusive eu, que sou da África subsaariana e que viveu e trabalhou na Tunísia”, disse Louise Mushikiwabo, que é ruandesa, à TV5monde.
"Tive a oportunidade de expressar a minha insatisfação com o Presidente Saied, disse a chefe da Organização Internacional da Francofonia (OIF), explicando que ele lhe havia enviado "uma longa carta”, durante a Cimeira da Francofonia, em Novembro de 2022, em Djerba, uma ilha da Tunísia. Em 21 de Fevereiro, Saied afirmou que a presença de "hordas” de imigrantes ilegais da África subsaariana era uma fonte de "violência e crime” e fazia parte de um "empreendimento criminoso” destinado a "mudar a composição demográfica” do país.
Após essas declarações, muitos imigrantes foram alvo de ataques e centenas deles pediram que às suas embaixadas que fossem repatriados para os seus países. "Não estamos a falar de hordas de humanos”, exclamou Louise Mushikiwabo. "Perante um facto de haver um problema de imigração ilegal, é normal um Chefe de Estado falar sobre isso, mas achei as suas falas extremamente chocantes e espero que tentemos esclarecer isso, que me doeu muito”, disse.
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